A
Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não tem
condições de manter o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) preso na
carceragem da Superintendência em Brasília. Em ofício enviado à Corte por um
dos delegados responsáveis pela custódia de Loures, a corporação afirma que as
celas não comportam presos provisórios.
“Considerando
as condições acima explanadas e levando-se em conta a segurança das
instalações, os horários de visita de advogados e familiares aos presos da
Superintendência da Policia Federal no Distrito Federal são limitados conforme
orientações normativas internas”, diz a PF.
A
manifestação da PF foi motivada por um pedido feito pela defesa de
Rocha Loures. No início do mês, ao ser preso por determinação do ministro Edson
Fachin, Loures tinha sido transferido para o presídio da Papuda, mas pediu para
deixar o local após alegar supostas ameaças.
Os
advogados pretendem que o ex-deputado seja transferido para um batalhão da
Polícia Militar localizado dentro da Papuda ou que passe e cumprir prisão
domiciliar.
O
ex-deputado foi flagrado pela PF recebendo uma mala com R$ 500 mil na Operação
Patmos, investigação baseada nas informações da delação premiada da JBS. O
ministro atendeu a um pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo
Janot. Segundo o procurador, a prisão de Loures é “imprescindível para a
garantia da ordem pública e da instrução criminal”.
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Dag Vulpi