O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, novamente, hoje (1º) ao
Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva do ex-deputado Rodrigo Rocha
Loures (PMDB-PR), flagrado pela Polícia Federal (PF) recebendo uma mala com R$
500 mil na Operação Patmos, investigação baseada na delação premiada da JBS. O
pedido foi feito após o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio voltar para o
cargo de deputado federal. Com o retorno, Loures, que era suplente de
Serraglio, perdeu o foro privilegiado.
No
recurso, Janot afirma que a prisão de Loures é “imprescindível para a garantia
da ordem pública e da instrução criminal”. O procurador justifica que há no
inquérito aberto pelo Supremo escutas telefônicas e outras provas que
demonstram que Loures atuou para obstruir as investigações da Operação Lava
Jato.
A
decisão sobre o pedido de prisão será avaliada pelo ministro Edson Fachin,
relator da delação da JBS no Supremo.
A
Procuradoria-Geral da República havia feito, no dia 18 de maio, um pedido
de prisão preventiva de Rocha Loures quando ele era deputado federal. No mesmo
dia, Fachin negou o pedido, mas afastou o parlamentar do cargo, mantendo
suas prerrogativas, como o foro privilegiado.
temer e ele na mesma cela.
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