quarta-feira, 21 de junho de 2017

CGU evita prejuízo de R$ 9 bilhões com auditoria e fim de benefícios irregulares

O governo do presidente Temer’oso continua na sua sanha de aprovar as reformas trabalhistas e da previdência sem importar-se com o fato de não ser justo que os cidadãos mais humildes paguem a conta que na verdade não é deles. Confiram na postagem abaixo que bastou um pouquinho de empenho para que a CGU descobrisse fraudes de R$ 9,32 contra a previdência somente nos últimos 12 meses. Se fizermos uma conta rápida, considerando que as fraudes sempre existiram e pegarmos somente os últimos 10 anos e com base nos valores apurados, encontraremos um rombo de R$ 93,2 bilhões, logo, o problema do déficit que o governo insiste em dizer que existe e que a culpa é do trabalhador que passou a viver mais é uma grande balela.

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) conseguiu evitar um prejuízo de R$ 9,32 bilhões aos cofres públicos nos últimos doze meses. Além de suspensão de benefícios indevidos, o resultado se deve a ações de auditoria, fiscalização e revisão de regras de programas sociais.

Segundo a CGU, o cancelamento de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez por irregularidades gerou uma economia de R$ 4,5 bilhões ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Também houve economia de R$ 2,2 bilhões no Benefício de Prestação Continuada (BPC), R$ 1,6 bilhão no Seguro-defeso do Pescador Artesanal e R$ 1,02 bilhão no Bolsa Família.

Para fiscalizar o cumprimento dos requisitos dos programas sociais, a CGU faz um cruzamento das informações declaradas pelos beneficiários em várias bases de dados governamentais, como a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi), além do INSS e do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape), entre outras.


Desde 2012, segundo a CGU, a economia decorrente de fiscalizações do órgão chega a R$ 18 bilhões. O valor inclui o cancelamento de licitação/contrato com objeto desnecessário, recuperação de valores pagos indevidamente, redução nos valores licitados/contratados, elevação da receita e eliminação de desperdícios ou redução de custos administrativos, entre outras medidas.

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