A
Polícia Federal apresentou hoje (5) os resultados da Operação Cullinan, feita
em parceria com forças policiais da Bélgica e da Colômbia, que levou ao
indiciamento de 13 cidadãos estrangeiros por tráfico internacional de cocaína.
Eles teriam criado uma empresa fictícia no Brasil que promovia a exportação
para a Europa de blocos de granito, dentro dos quais a droga era escondida.
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O
grupo havia se estabelecido em Belo Horizonte e em Nova Lima, na região
metropolitana da capital mineira. Até o momento, quatro estrangeiros foram
presos e os demais estão foragidos. Não foram divulgados os países de origem
dos acusados.
As
investigações tiveram início em fevereiro do ano passado. A Polícia Federal
mapeou a logística para a exportação da cocaína e monitorou as movimentações do
grupo, inclusive nos encontros com compradores e fornecedores. Em novembro, foi
identificada uma exportação de sete blocos de granito, saindo dos portos de
Vitória e do Rio de Janeiro. O destino final da mercadoria era a Espanha, mas
havia uma parada no porto de Antuérpia, na Bélgica.
A
PF obteve o apoio da polícia belga, que vistoriou a carga e apreendeu 1,02 mil
quilos de cocaína. Diante do flagrante, o grupo transferiu seus equipamentos
para um galpão em Vitória, e a maioria de seus integrantes deixou o país. Os
aparelhos foram encontrados. A Justiça Federal decretou as prisões preventivas
dos investigados e autorizou a inclusão de seus nomes na lista de procurados
internacionais pela Interpol.
Na
última sexta-feira (28), um dos integrantes do grupo que ainda estava em
território brasileiro foi preso em São Paulo e conduzido para um presídio em
Belo Horizonte. No mesmo dia, uma parceria com a Polícia Nacional da Colômbia
permitiu que fossem localizados neste país outros três investigados. A PF já
apresentou à Justiça Federal uma solicitação para que seja formalizado o pedido
de extradição ao governo colombiano.
Se
condenados pela prática dos crimes de tráfico internacional de drogas e de
organização criminosa, os estrangeiros podem receber penas de até 30 anos de
reclusão. Segundo a PF, prossegue a parceria com forças policiais da Colômbia,e
também de outros países, para encontrar os demais investigados.
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