Presidente
será investigado junto com o deputado afastado Rocha Loures
O
ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF), dividiu em dois o inquérito que investiga o presidente
Michel Temer (PMDB), o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), e o deputado
afastado Rocha Loures (PMDB-PR).
Saiba
mais:
Um
dos inquéritos vai investigar Temer e Rocha Loures. O presidente é acusado de
corrupção, organização criminosa e obstrução de justiça.
O
outro inquérito vai investigar Aécio, sua irmã, Andrea Neves, e seu primo,
Frederico Pacheco de Medeiros. Andrea e Frederico foram presos no dia 18 de
maio por ordem de Fachin. O ministro negou o pedido de prisão do senador, mas o
afastou de suas funções parlamentares.
O
inquérito tem origem na delação de executivos e pessoas ligadas ao frigorífico
JBS. Joesley Batista, dono da empresa, gravou uma conversa com Temer sem
conhecimento do presidente. Na gravação, o empresário fala com Temer sobre
pagamento de propina ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e a um procurador
da República. O áudio está sendo periciado pela Polícia Federal (PF) e, segundo
a defesa de Temer, foi manipulado.
O
dono da JBS também entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma
gravação em que Aécio pede R$ 2 milhões ao empresário, sob a justificativa
de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Lava-Jato. O
primo do senador foi filmado recebendo o dinheiro.
Na
semana passada, os advogados de Temer pediram ao STF a separação do inquérito do
presidente da investigação do senador afastado e também do deputado afastado.
No pedido, a defesa de Temer refutou a afirmação de que Rocha Loures,
ex-assessor de Temer, seja "homem de total confiança" do presidente.
E afirmou que Temer é o "maior interessado na cabal apuração dos fatos".
Do G1
cadeia nos tres.......
ResponderExcluir