A
defesa do presidente Michel Temer recorreu há pouco ao Supremo Tribunal Federal
(STF) para suspender a tentativa da Polícia Federal (PF) de tomar o depoimento
do presidente. De acordo com os advogados, uma escrivã da PF entrou em contato
com a banca de advogados nesta manhã para saber quando Temer poderia depor.
Saiba
mais:
Em
petição enviada no início da tarde ao ministro Edson Fachin, relator do
inquérito contra o presidente no STF, os advogados sustentam que Temer não pode
prestar depoimento porque ainda não está pronta a perícia que está sendo
realizada pela própria PF no áudio no qual o empresário Joesley Batista, dono
da JBS, gravou uma conversa com o presidente.
"Não
obstante, com o devido respeito, entende-se como providência inadequada e
precipitada, conquanto ainda pendente de conclusão a perícia no áudio gravado
por um dos delatores, diligência extremamente necessária diante das dúvidas
gravíssimas levantadas – até o momento – por três perícias divulgadas",
diz a defesa.
Os
advogados pediram ainda que, se o presidente for interrogado, o ato deverá ser
presidido pelo ministro. “Pede-se vênia, ainda, para reiterar que se o
presidente da República for ouvido deverá sê-lo em ato presidido por Vossa
Excelência ou responder por escrito quesitos adredemente elaborados”, argumentam
os advogados.
O
caso deverá ser decidido ainda hoje pelo ministro Edson Fachin.
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