O
juiz federal Sérgio Moro pediu a KPMG, atual empresa responsável pela auditoria
na Petrobras, envie em 30 dias informações se ao auditar as contas da estatal
identificou "algum ato de corrupção ou ato ilícito" envolvendo o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação fará parte do processo
que envolve o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-presidente Lula na Operação
Lava Jato. O despacho de Moro foi proferido ontem (25).
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Moro
já havia feito o mesmo pedido a outras duas empresas que trabalharam na
auditoria das contas da Petrobras, que deverão informar ao juiz se foram
encontradas irregularidades envolvendo Lula.
O
pedido de envio das informações foi feito pela defesa do ex-presidente dentro
do processo. E o juiz Moro fez a solicitação formal às empresas.
Uma
das primeiras a enviar as informações ao juiz foi a empresa
PricewaterhouseCoopers, que concluiu que "não foram identificados"
atos de corrupção praticados por Lula na Petrobras. De acordo com ofício,
"não foram identificados ou trazidos ao nosso conhecimento atos de
corrupção ou atos ilícitos com a participação do ex-presidente, no período
entre 2012 e 2016", conforme a defesa de Lula divulgou no início da semana. Em nota, a
empresa de auditoria informou hoje (26) que os dados foram encaminhados ao juiz
Sérgio Moro e que não recebeu nenhum tipo de solicitação dos advogados do
ex-presidente.
A
Ernest & Young informou que auditou as contas da Petrobras entre 2003 e
2005 e, como a condução das atividades empresariais da estatal não foi
fiscalizada, não pode responder sobre a eventual participação do ex-presidente.
Processo
Na
ação penal, Lula e o ex-ministro Antonio Palocci são acusados de ter
conhecimento do repasse de dinheiro de caixa 2 pela Odebrecht ao PT. Segundo o
empresário Marcelo Odebrecht, um dos delatores da Lava Jato, Palocci era
responsável pela indicação de pagamentos que deveriam ser feitos a campanhas
políticas. Segundo o empreiteiro, os recursos eram depositados em uma conta
informal que o partido mantinha com a empreiteira em troca de favorecimentos.
Em
depoimento recente perante o juiz Sérgio Moro, o empreiteiro disse que os fatos
ocorreram quando Lula já tinha deixado a Presidência da República. Durante o
depoimento, Marcelo Odebrecht disse que Lula nunca pediu recursos diretamente a
ele e que os repasses tinham sido combinados com Palocci.
Defesa
Após
o depoimento, os advogados de Lula afirmaram que os delatores não apresentaram
provas contra o ex-presidente e que o objetivo das denúncias é manchar a imagem
e comprometer a reputação de Lula.
Os
advogados de Palocci afirmaram que o ex-ministro nunca solicitou vantagens
indevidas para campanhas do PT. Palocci disse ao juiiz Sérgio Moro, na semana
passada, que não fez operações de caixa 2 para o PT e mostrou-se disposto a
colaborar com as investigações e apresentar "nomes, endereços e operações
realizadas", que podem render mais "um ano de trabalho" à Lava
Jato.
nossa! seu artigo me fez lembrar os 108 loteamentos clandestinos em Rio Preto e seus respectivos laranjas,
ResponderExcluirEles tentam de todas as maneiras inocentar o Comandante em Chefe da ORCRIM.
Excluirnao duvido que va' ser inocentado. Afinal de contas, o cara e' esperto num pais de idiotas.
ExcluirHá carradas de provas contra todo o mundo político, menos contra Lula?! Ou, como você afirma, é mais esperto que os "idiotas", ou é mesmo inocente, e por isso precisa ser eliminado por "destoar".
ExcluirMe lembra o Al Capone, Matou e todo mundo todo mundo sabia que matou mas foi preso por crime fiscal....
ResponderExcluirresta-nos conhecer quem nao esta' cooptado
ExcluirEmpresa? Foi licitada? Ou Moro pensa que não deve satisfações ao Estado?
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