Ao
todo, quase 700 pessoas foram dispensadas. Empresa mantém unidades em Curitiba
e Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.
Por
G1 PR, Curitiba
Todos
os funcionários da unidade curitibana do frigorífico Peccin Agro Industrial
foram demitidos nesta terça-feira (28), de acordo com o sindicato que
representa os trabalhadores na cidade.
Cerca
de 300 pessoas foram dispensadas apenas nesta tarde. Ao todo, contando com a
unidade de Jaraguá do Sul, no norte catarinense, são quase 700 demitidos, ainda
conforme o sindicato. A empresa não confirma o número e diz que não vai se
manifestar.
O
frigorífico é investigado na Operação Carne Fraca por "armazenamento em temperaturas absolutamente
inadequadas, aproveitamento de partes do corpo de animais proibidas pela
legislação, utilização de produtos químicos cancerígenos, produção de derivados
com o uso de carnes contaminadas por bactérias e, até, putrefatas". A
empresa nega.
Perícia
Um
laudo da Polícia Federal aponta excesso de amido em quatro amostras de salsicha
e em duas amostras de linguiça calabresa produzidas pela Peccin Agro
Industrial. Todos os produtos analisados foram considerados “desconformes” pelos peritos, de acordo
com o que diz a legislação brasileira vigente.
No
caso da salsicha, o amido é permitido, mas extrapolava a quantidade máxima
estabelecida. Já no caso da linguiça calabresa, não há indicação do uso
previsto.
De
acordo com Ana Maria Bridi, engenheira agrônoma e coordenadora do Grupo de
Pesquisa e Análise de Carne da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no
norte do Paraná, o amido é um componente que não faz mal à saúde. Para a
professora, o problema está em uma fraude que atinge o consumidor.
“[A empresa] está vendendo
proteína, se você coloca amido, que é um produto mais barato, é uma fraude na
composição do produto”,
explica.
funcionarios corruptos .
ResponderExcluirquem paga o pato sao os empregados.