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quarta-feira, 29 de março de 2017

JBS anuncia férias coletivas em 10 unidades e confederação manifesta preocupação


Agência Brasil
O impacto da divulgação, pela Polícia Federal (PF), das suspeitas de irregularidades no processo de fabricação e fiscalização da carne brasileira e seus derivados e a consequente queda nas vendas motivou a JBS, uma das companhias investigadas, a dar 20 dias de férias coletivas a empregados de dez de suas 36 unidades de abate de bovinos em funcionamento no Brasil.

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Em nota divulgada hoje (29), a maior processadora de carnes do mundo informa que a medida entrará em vigor na próxima segunda-feira (3) em uma planta industrial de São Paulo, três em Mato Grosso do Sul, uma em Goiás, quatro em Mato Grosso e uma no Pará.

De acordo com a empresa, a retração nas vendas de carne bovina no mercado interno nos últimos dez dias e os embargos temporários impostos à carne brasileira por aluns países tornaram a medida necessária e imprescindível para “ajustar os volumes de produção e normalizar os níveis de estoques de produtos e reescalonar a programação de embarques de produtos para os clientes do mercado externo”.

Os 20 dias previstos inicialmente podem se estender por mais dez. A JBS disse estar empenhada na manutenção do emprego de seus 125 mil colaboradores em todo o Brasil.

Empregos no setor
Também em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (Cnta) manifestou preocupação com a concessão de férias coletivas por parte da JBS. Em audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal nessa terça-feira (28), a entidade já tinha proposto a criação de um compromisso público-privado pela manutenção dos empregos no setor, por pelo menos seis meses.

Entendemos que o trabalhador não pode pagar pelas consequências de atos que não foram cometidos por eles e que o governo deve intervir junto aos frigoríficos, principalmente, aqueles ligados aos grupos JBS, que foram financiados com verba pública e, inclusive, contam com participação acionária do BNDES”, argumenta a Cnta.

terça-feira, 28 de março de 2017

Frigorífico Peccin Agro Industrial demite todos os funcionários após investigação na Carne Fraca


Ao todo, quase 700 pessoas foram dispensadas. Empresa mantém unidades em Curitiba e Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.

Por G1 PR, Curitiba

Todos os funcionários da unidade curitibana do frigorífico Peccin Agro Industrial foram demitidos nesta terça-feira (28), de acordo com o sindicato que representa os trabalhadores na cidade.

Cerca de 300 pessoas foram dispensadas apenas nesta tarde. Ao todo, contando com a unidade de Jaraguá do Sul, no norte catarinense, são quase 700 demitidos, ainda conforme o sindicato. A empresa não confirma o número e diz que não vai se manifestar.

O frigorífico é investigado na Operação Carne Fraca por "armazenamento em temperaturas absolutamente inadequadas, aproveitamento de partes do corpo de animais proibidas pela legislação, utilização de produtos químicos cancerígenos, produção de derivados com o uso de carnes contaminadas por bactérias e, até, putrefatas". A empresa nega.

Perícia
Um laudo da Polícia Federal aponta excesso de amido em quatro amostras de salsicha e em duas amostras de linguiça calabresa produzidas pela Peccin Agro Industrial. Todos os produtos analisados foram considerados “desconformes” pelos peritos, de acordo com o que diz a legislação brasileira vigente.

No caso da salsicha, o amido é permitido, mas extrapolava a quantidade máxima estabelecida. Já no caso da linguiça calabresa, não há indicação do uso previsto.

De acordo com Ana Maria Bridi, engenheira agrônoma e coordenadora do Grupo de Pesquisa e Análise de Carne da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, o amido é um componente que não faz mal à saúde. Para a professora, o problema está em uma fraude que atinge o consumidor.

“[A empresa] está vendendo proteína, se você coloca amido, que é um produto mais barato, é uma fraude na composição do produto”, explica.

sexta-feira, 24 de março de 2017

UE e 14 países suspendem temporariamente importação de carne brasileira


Agência Brasil
Pelo menos 11 países suspenderam temporária e integralmente a importação de carne brasileira e seus derivados, após vir a público as suspeitas de irregularidades pontuais na fiscalização do setor. Já a União Europeia e outros três países optaram por embargar apenas as compras dos 21 frigoríficos alvos da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira (17), ou de parte dessas empresas.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), até a deflagração da operação policial, as carnes bovina, de frango e suína nacionais e seus derivados eram exportados para mais de 150 países. A média de embarque diário do Brasil para o exterior até então era de US$ 63 milhões. Quatro dias após a notícia da suspeita de que ao menos 21 frigoríficos podem ter colocado à venda carne adulterada e produtos irregulares, o total embarcado na última terça-feira (21) caiu a apenas US$ 74 mil.

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