Felipe Pontes – Agência
Brasil
Foi publicada, no Diário
de Justiça de hoje (2), a transferência do ministro do Supremo Tribunal
Ferderal (STF), Edson Fachin, da Primeira para a Segunda Turma – colegiado da
Corte responsável pelo julgamento dos processos relacionados à Lava Jato.
Este era o último
procedimento formal que poderia causar maior demora na redistribuição dos
processos da Operação Lava Jato no Supremo, que ficaram sem relator após a
morte do ministro Teori Zavascki no último dia 19. O sorteio, agora, pode
ocorrer a qualquer momento.
A transferência de
Fachin era a solução defendida internamente pela maioria dos ministros do STF
para que o sorteio da relatoria da Lava Jato pudesse ocorrer somente entre os
ministros da Segunda Turma, devido à decisão anterior que determinou o colegiado
como responsável por julgar, por exemplo, pedidos de liminar relacionado à
operação.
A mudança de Fachin foi
autorizada pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, após os outros quatro
ministros mais antigos da Primeira Turma abrirem mão da transferência. De
acordo com o Regimento Interno, eles teriam preferência caso quisessem mudar de
turma, já que Fachin é o ministro que ingressou mais recentemente no Supremo.
Além de Fachin,
integram a Segunda Turma os ministros Dias Toffolli, Gilmar Mendes, Ricardo
Lewandowski e Celso de Mello. Qualquer um deles pode ser sorteado para ser o
novo relator da Lava Jato. De acordo com técnicos do STF, a probabilidade de
qualquer um deles ser escolhido pelo sistema eletrônico do tribunal é
estatisticamente muito próxima.
Ao menos 364 pessoas
são investigadas no Supremo no âmbito da Operação Lava Jato, segundo o balanço
mais recente divulgado pelo Ministério Público Federal (MPF), muitas delas
políticos no exercício do mandato parlamentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi