Agência Brasil
A lei que
modifica as regras de acesso ao Programa de Financiamento Estudantil (Fies) foi
publicada hoje no Diário Oficial da União. Com isso, a União transfere
parte dos encargos do Fies para as instituições de ensino superior privadas que
participam do programa. A alteração foi feita por meio de medida provisória
aprovada no mês passado pelo Congresso Nacional.
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Com a entrada
em vigor da nova lei, as instituições privadas de ensino superior deverão
assumir a responsabilidade pelo pagamento, aos bancos, dos encargos decorrentes
da concessão do financiamento estudantil. De acordo com a MP, a remuneração
será de 2% sobre o valor dos encargos educacionais liberados.
Antes da medida,
o pagamento dos encargos era bancado pela União. A lei que criou o Fies
estabeleceu a remuneração de 2% aos bancos sobre o valor dos encargos
educacionais liberados. Para o governo, a instituição de um modelo de
financiamento estudantil com maior participação das instituições de ensino,
beneficiadas no custeio do programa, irá fortalecer o fundo.
Neste ano, o
atraso no pagamento desses encargos, por falta de dinheiro da União, levou ao
congelamento das renovações das matrículas dos estudantes. Geralmente, eles
fazem o aditamento do Fies no início do semestre. Isso só pode ser feito no
final de outubro, após a aprovação de recursos extras.
Consequências
A mudança vai
gerar, segundo o Ministério da Educação, uma economia de cerca de R$ 400
milhões com o programa este ano. Com a medida, a União deixará de pagar ao
Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal as taxas administrativas de 2% dos
encargos educacionais liberados para as instituições de ensino.
De acordo com
o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), as instituições, no
entanto, terão uma elevação de gastos que, junto com outras despesas que têm
que arcar do Fies, totalizarão o equivalente a 13,24% das mensalidades.
Repassar essas despesas para os estudantes significaria uma elevação nas
mensalidades de 0,5%, além da inflação para o ano que vem. A entidade, no
entanto, acredita que esse custo não será repassado aos estudantes devido às
dificuldades financeiras que muitos deles enfrentam.
depois das eleiçoes dilma cortou 10 bilhoes...................
ResponderExcluirnao vvi ningguem invadir escolas...