Dez deputados federais e três senadores deixaram suas vagas no
Congresso Nacional para assumir cargos no governo Michel Temer, iniciado
na tarde de ontem (12), temporariamente, em função do afastamento da
presidenta Dilma Rousseff. No Senado, as vagas dos hoje ministros Romero
Jucá (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão), José Serra (Relações
Exteriores) e Blairo Maggi (Agricultura) devem começar a ser ocupadas
pelos suplentes a partir da semana que vem.
Cidinho Santos, primeiro suplente de Maggi, como já assumiu o posto no atual mandato do senador, por conta de uma licença do titular, apenas reassume o mandato, apresentando documento de filiação partidária, o que deve ocorrer na próxima segunda-feira (16).
Cidinho Santos, primeiro suplente de Maggi, como já assumiu o posto no atual mandato do senador, por conta de uma licença do titular, apenas reassume o mandato, apresentando documento de filiação partidária, o que deve ocorrer na próxima segunda-feira (16).
Empresário do setor avícola, Cidinho
Santos (PR-MT), 47 anos, foi presidente da Associação Mato-Grossense dos
Municípios e prefeito de Nova Marilândia (MT) por três vezes. No
primeiro mandato, Cidinho, que nasceu no Paraná e se mudou para Mato
Grosso onde vive desde 1980, tinha apenas 23 anos.
O mesmo também
acontecerá com o suplente de Jucá, Wirlande Luz (PMDB-RR). O médico
pediatra já atuou no Senado por quatro meses, quando Jucá assumiu o
Ministério da Previdência no governo Lula, em 2005. O parlamentar, de 61
anos, já foi secretário municipal de Saúde em Boa Vista e presidente do
Conselho Regional de Medicina de Roraima.
No caso do substituto
de Serra, o ex-deputado federal José Anibal, além de apresentar toda
documentação exigida, ele terá que prestar juramento durante uma das
sessões no plenário do Senado, que não precisa ser deliberativa. Aníbal é
presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos e
formação política do PSDB. O tucano, de 68 anos, teve quatro mandatos
como deputado federal. O primeiro ingresso no Legislativo ocorreu em
1993.
Migração
Migração
Aníbal começou sua
trajetória política em 1980, quando participou da fundação do Partido
dos Trabalhadores (PT), partido ao qual ficou filiado por um ano.
Depois, foi para o PMDB, participando do movimento pelas Diretas Já. Em
1989, a convite do ex-governador paulista Mário Covas, passou a integrar
o PSDB, pelo qual foi eleito presidente da legenda em 2001.
Dois
anos antes disto, comandou a Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, durante o governo
Covas. Em 2011, também integrou o governo paulista, como secretário de
Energia do governo Geraldo Alckmin.
A mudança com a composição do
governo Temer ainda traz de volta à Casa a senadora Kátia Abreu
(PMDB-TO), que foi ministra da Agricultura no governo Dilma Rousseff e
já reassumiu o mandato no lugar do suplente Donizete Nogueira (PT-TO).
Também já reassumiram seus mandatos de senador os ex-ministros do
governo Dilma, Armando Monteiro (Indústria e Comércio) e Eduardo Braga (
Minas e Energia), mas esse último está de licença médica.
Mesa Diretora
Outro
impacto da troca de senadores será na Mesa Diretora, que precisará
eleger novos nomes para ocupar a 2º vice-presidência do Senado, que era
responsabilidade de Romero de Jucá e a 4a suplência de secretaria, que
estava com Douglas Cintra, suplente de Armando Monteiro.
De acordo com o regimento interno do Senado, as vagas para a Mesa são indicadas respeitando a proporcionalidade dos partidos. Portanto, caberá aos líderes indicar os nomes para os cargos vagos e, posteriormente, ao plenário referendá-los.
Câmara
Na Câmara, assim que os titulares entrarem com o pedido de licença para ocupar os ministérios para os quais foram indicados no governo Temer, a Secretaria Geral da Mesa (SGM) convoca imediatamente os suplentes. De acordo com técnicos, ainda não houve qualquer manifestação. A movimentação será ainda maior do que no Senado com a posse de dez deputados como ministros.
Deixam a Câmara Raul Jungmann (PPS-PE), que deve ser substituído por Roberto Sergio Coutinho Teixeira (PP), enquanto ocupar o cargo de ministro da Defesa. A suplente do tucano Bruno Araújo (Cidades) é Cleuza Pereira do Nascimento (PSB) e do democrata Mendonça Filho (Educação), Severino de Souza Silva (PSB).
Os peemedebistas Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário) e Leonardo Picciani (Esporte) são, respectivamente, substituídos por Jones Alexandre Martins (PMDB) e José Augusto Nalin (PMDB).
Do PP, Ricardo Barros (Saúde) tem como primeiro suplente Sergio Paulo de Oliveira (PSC). José Sarney Filho (Meio Ambiente), do PV, cede a vaga para Davi Alves Silva Júnior (PR) e Maurício Quintella (Transporte), do PR, para Nivaldo Ferreira de Albuquerque Neto (PRP).
No comando do Ministério do Trabalho, Ronaldo Nogueira (Trabalho), do PTB, cede a cadeira para Cajar Onesimo Nardes (PR) e a vaga de Fernando Coelho (Minas e Energia), do PSB, será ocupada por Guilherme Cruz de Souza Coelho (PSDB).
De acordo com o regimento interno do Senado, as vagas para a Mesa são indicadas respeitando a proporcionalidade dos partidos. Portanto, caberá aos líderes indicar os nomes para os cargos vagos e, posteriormente, ao plenário referendá-los.
Câmara
Na Câmara, assim que os titulares entrarem com o pedido de licença para ocupar os ministérios para os quais foram indicados no governo Temer, a Secretaria Geral da Mesa (SGM) convoca imediatamente os suplentes. De acordo com técnicos, ainda não houve qualquer manifestação. A movimentação será ainda maior do que no Senado com a posse de dez deputados como ministros.
Deixam a Câmara Raul Jungmann (PPS-PE), que deve ser substituído por Roberto Sergio Coutinho Teixeira (PP), enquanto ocupar o cargo de ministro da Defesa. A suplente do tucano Bruno Araújo (Cidades) é Cleuza Pereira do Nascimento (PSB) e do democrata Mendonça Filho (Educação), Severino de Souza Silva (PSB).
Os peemedebistas Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário) e Leonardo Picciani (Esporte) são, respectivamente, substituídos por Jones Alexandre Martins (PMDB) e José Augusto Nalin (PMDB).
Do PP, Ricardo Barros (Saúde) tem como primeiro suplente Sergio Paulo de Oliveira (PSC). José Sarney Filho (Meio Ambiente), do PV, cede a vaga para Davi Alves Silva Júnior (PR) e Maurício Quintella (Transporte), do PR, para Nivaldo Ferreira de Albuquerque Neto (PRP).
No comando do Ministério do Trabalho, Ronaldo Nogueira (Trabalho), do PTB, cede a cadeira para Cajar Onesimo Nardes (PR) e a vaga de Fernando Coelho (Minas e Energia), do PSB, será ocupada por Guilherme Cruz de Souza Coelho (PSDB).
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