Analistas e investidores do mercado financeiro voltaram hoje (14) a
reduzir a estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA). A nova perspectiva agora é de 7,46% em 2016
ante os 7,59% previstos anteriormente.
Para
2017, o cálculo segue em 6%, de acordo com o boletim Focus, publicação
divulgada semanalmente às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com
base em projeções de instituições financeiras para os principais
indicadores econômicos.
O número permanece distante do centro da
meta de 4,5% e, neste ano, supera o teto de 6,5%. O limite superior da
meta em 2017 é 6%. A projeção para a taxa básica de juros, a Selic,
permanece em 14,25% ao ano, em 2016, e, para 2017, é de redução para
12,50% ao ano.
Os preços administrados, regulados pelo governo,
como a gasolina e o gás de cozinha, tiveram as estimativas mantidas em
7,40 %. A taxa de câmbio esperada em dezembro chega a R$ 4,25.
Crescimento
A
projeção de instituições financeiras para a queda da economia este ano
piorou mais uma vez e passou de 3,50% para 3,54%. Para 2017, a
estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de
todas as riquezas produzidas pelo país, foi mantida em 0,50%. Para a
produção industrial, o cálculo é de uma queda de 4,45% em 2016.
Setor Externo
As
perspectivas para o déficit em conta corrente, um dos principais
indicadores das transações do Brasil com outros países, melhoraram e
passaram de US$ 29,26 bilhões para US$ 24,10 bilhões, com o saldo da
balança comercial em US$ 41,20 bilhões. Não houve alteração na projeção
para os investimentos estrangeiros diretos, mantidos em US$ 55 bilhões.
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