Em
torno de 200 famílias integrantes do movimento Frente Nacional de Luta Campo e
Cidade (FNL) ocupam desde o final da tarde do dia (18) o lado brasileiro de uma
área que pertence à Usina Itaipu Binacional e atravessa a fronteira com o
Paraguai, no município de Mundo Novo (MS).
O
terreno fica a cerca de 240 km da usina hidrelétrica e abriga o Refúgio
Ecológico de Maracaju, uma área de proteção ambiental que se espalha por ambos
os países. As cerca de 700 pessoas acampadas ameaçam derrubar a mata caso
um representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
não compareça ao local, segundo informou o próprio Incra.
A
superintendência do Incra no Mato Grosso do Sul disse que enviou um representante
para a região, mas ele só deve retornar hoje.
Os
manifestantes chegaram a bloquear a BR-163 por uma hora e meia na manhã desta
terça-feira, mas liberaram a via após negociação com a Polícia Rodoviária
Federal (PRF). Um grupo permanece acampado à beira da estrada, informou a
PRF/MS.
Por
meio de nota, a Itaipu Binacional informou "que está monitorando a
situação do Refúgio Biológico de Maracaju". Segundo a empresa, os
manifestantes concordaram em se retirar da área após se reunirem com representantes
da prefeitura de Mundo Novo, mas o Incra não confirmou a
informação.
A
liderança do movimento reivindica o assentamento das famílias e a reforma nas
vias de acesso que levam a assentamentos já existentes na região, para poderem
escoar a produção agrícola, segundo informou o Incra. Não foi possível entrar
em contato com representantes do FNL.
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