A Polícia
Federal (PF) indiciou hoje (26) 19 investigados na quarta fase Operação Zelotes
pelos crimes de extorsão, corrupção, associação criminosa e lavagem de
dinheiro. Os indiciamentos foram feitos após o fim do inquérito no qual a PF
concluiu que houve negociação de incentivos fiscais para favorecer empresas do
setor automobilístico.
A quarta fase
foi deflagrada no mês passado e investigou negociação na edição de três medidas
provisórias (MPs) que beneficiaram empresas investigadas na operação. Entre os
indiciados estão os advogados Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni
Marcondes Machado, sócios de uma empresa de consultoria investigada na Zelotes.
Eles estão presos desde o mês passado.
Na denúncia
apresentada à Justiça, o Ministério Público Federal (MPF) identificou o
"potencial de propina pela aquisição" da Medida Provisória 471/2009,
que foi convertida na Lei 12.218/10. A negociação também foi investigada nas
MPs 512/10, convertida na Lei 12.407/11 e 627/13, convertida na Lei 12.973/14.
As primeiras
fases da Zelotes investigaram a manipulação de julgamentos do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda. A
PF estima que foram desviados mais de R$ 19 bilhões. No entanto, durante o
desenrolar das investigações, a polícia e o Ministério Público Federal (MPF)
encontraram indícios sobre a suposta negociação na edição de três medidas
provisórias (MPs) que beneficiaram empresas do setor automobilístico.
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