O ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (22) que o Brasil precisa de crescimento, já.
Ele destacou que, para isso, é preciso chegar a um Orçamento de 2016 robusto,
que dê a tranquilidade necessária para os negócios no país voltarem a crescer.
O ministro deu
as declarações, após reunião de apresentação do conselho de líderes do Conselho
Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que pretende
desenvolver, com o governo e a sociedade, propostas de negócios sustentáveis.
“A questão da
capacidade de o governo se financiar, evidentemente, vem de uma adequada
equação orçamentária, que começa com o Orçamento de 2016, com otimização de
certos gastos, economias em muitas áreas. E eventualmente, se tiver melhora de
serviços, tem mais recursos para investimentos”, disse o ministro.
Levy afirmou
que o “equilíbrio macroeconômico facilita as condições gerais de financiamento
da economia”. “Dá uma excelente luz da importância de a gente acelerar e chegar
a um Orçamento de 2016 robusto, e que dê a tranquilidade necessária para os
negócios do Brasil voltarem a crescer. Porque a gente precisa de crescimento no
Brasil, e crescimento, já”, disse, ao responder sobre a necessidade de ampliar
investimentos em mobilidade urbana.
O ministro
disse ainda que novas tecnologias na área de desenvolvimento sustentável são uma
oportunidade para o crescimento do país.
Questionado
sobre metas fiscais, o ministro desconversou, e falou sobre redução de emissão
de gases no meio ambiente. “Sobre a meta estabelecida pela presidente lá em
Nova York, acho que a ministra pode explicar melhor”, disse, referindo-se à
ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que estava a seu lado.
Por sua vez, a
ministra destacou que a proposta do Brasil de redução
de gases em 43%, até 2030, é a mais ambiciosa. Ela citou que a União
Europeia, por exemplo, propôs menos que o Brasil: 40%. Essa meta foi anunciada,
no final do mês passado, na Conferência das Nações Unidas para a Agenda de
Desenvolvimento Pós-2015, em Nova York.
Ontem (21), o
ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que a perspectiva de frustração
de receitas pode levar à revisão
da meta de superávit primário, economia para o pagamento de juros da dívida
pública, este ano.
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