
O ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu ontem (29) esclarecimentos ao
diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daielo, sobre a intimação do
filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luiz Cláudio Lula da Silva,
para prestar depoimento. A decisão do ministro foi motivada pelas suspeitas,
divulgadas pela imprensa, de que policiais federais intimaram Luiz Cláudio fora
do procedimento usual da corporação.
A PF decidiu
tomar o depoimento do filho do ex-presidente após a deflagração da quarta fase
da Operação Zelotes, que fez busca e apreensão na sede das empresas LFT
Marketing Esportivo e da Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda, cujo
sócio é Luiz Claudio. A PF intimou Luiz Cláudio na noite da última terça-feira
(27), data em que o ex-presidente Lula comemorou 70 anos. O empresário teria
sido abordado pelos federais em sua casa às 23h.
Em nota
divulgada hoje (29) a juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 10ª Vara Federal do
Distrito Federal, responsável pela investigação da Operação Zelotes, informou
que desconhece pedido da PF para ouvir Luiz Cláudio.
Na segunda-feira (26), a juíza Célia Regina deferiu um pedido de busca no escritório do filho do ex-presidente, feito pela PF, por entender ser "muito suspeito" que a LFT Marketing Esportivo tenha recebido R$ 1,5 milhão da empresa de consultoria Marcondes Mautoni, que tem contratos com a administração pública e é investigada na Operação Zelotes.
Na segunda-feira (26), a juíza Célia Regina deferiu um pedido de busca no escritório do filho do ex-presidente, feito pela PF, por entender ser "muito suspeito" que a LFT Marketing Esportivo tenha recebido R$ 1,5 milhão da empresa de consultoria Marcondes Mautoni, que tem contratos com a administração pública e é investigada na Operação Zelotes.
As primeiras
fases da Zelotes investigaram a manipulação de julgamentos do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda. A
PF estima que foram desviados mais de R$ 19 bilhões.
No entanto, durante o desenrolar das investigações, a polícia e o Ministério Público Federal (MPF) encontraram indícios sobre a suposta negociação na edição de três medidas provisórias (MPs) que beneficiaram empresas do setor automobilístico.
No entanto, durante o desenrolar das investigações, a polícia e o Ministério Público Federal (MPF) encontraram indícios sobre a suposta negociação na edição de três medidas provisórias (MPs) que beneficiaram empresas do setor automobilístico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi