A Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)
consideraram histórica para a democracia a decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF), que proibiu doações de empresas para campanhas políticas.
Para o
presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a partir de agora os
mandatos dos políticos pertencerão aos eleitores. A entidade foi autora da ação
que motivou a decisão da Corte. Segundo ele, os recursos que antes eram
empregados para financiar “campanhas hollywoodianas” poderão ser investidos na
economia.
“A partir de
agora, os mandatos dos políticos pertencerão efetivamente a seus eleitores. As
empresas poderão se dedicar integralmente àquilo que sabem fazer de melhor:
gerar empregos para a população”, afirmou.
Presidente da
AMB, o desembargador João Ricardo Costa disse que o Supremo resgatou o valor da
representatividade dos cidadãos. “O voto de cada brasileiro passa a ter o mesmo
peso. A decisão do STF é a melhor notícia que o Judiciário poderia dar à
sociedade brasileira para combater a corrupção no País.”
Com o
entendimento, as únicas fontes legais de recursos dos partidos serão doações de
pessoas físicas e repasses do Fundo Partidário, garantidos pela Constituição. A
doação de pessoas físicas é limitada a 10% do rendimento bruto do ano anterior.
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Dag Vulpi