Wikileaks revela: "esposa do juiz Moro
advoga para o PSDB e multinacionais de petróleo"
Sergio Moro e Rede Globo unidos pelos mesmos objetivos
Sérgio Moro,
um juiz a serviço da TV Globo e do PSDB
A esposa do
juiz Sérgio Moro, que está à frente da Operação Lava Jato, advoga para o PSDB
do Paraná e para multinacionais de petróleo. A denúncia foi publicada no
Wikleaks.
Por Emanuel
Cancella, na "Carta Maior"
"O fato
já seria suficiente para inviabilizar a participação do juiz Moro no processo
que apura a corrupção na Petrobras (Operação Lava Jato). O Código de Processo
Civil, em seu artigo 134, manda arguir o impedimento e a suspeição do juiz:
“ IV- Quando nele estiver como advogado da parte o seu cônjuge ou qualquer
parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta: ou na linha colateral até o
segundo grau”.
Mais claro
impossível. Ora, quem são os principais interessados na Operação Lava Jato, que
afeta diretamente a Petrobrás? O PSDB e as multinacionais do petróleo, clientes
da mulher de Moro! São eles os grandes beneficiados com essa Operação.
Na véspera da
eleição presidencial, a Revista "Veja" estampou uma foto da então
candidata Dilma, afirmando: “Dilma e Lula sabiam da corrupção na Petrobras”. A
TV Globo" repercutiu no "Jornal Nacional".
A capa da
"Veja" – um panfleto pró-Aécio – e o noticiário da emissora
de maior audiência (ainda que decadente) manipularam até o final e, certamente,
conseguiram arrancar alguns milhões de votos da presidenta, embora não o
suficiente para derrotá-la.
Depois do
estrago causado, a farsa montada pela "Veja" e pela "Globo"
foi desmentida. O próprio advogado do doleiro Alberto Youssef (suposto delator)
assegurou que “o seu cliente não fez declaração alguma envolvendo os nomes de
Lula e Dilma”. Quem provavelmente “sabia” da manipulação montada, era o juiz
Sérgio Moro.
Parcialidade e
blindagens se revelam como um novo escândalo
A sociedade
não deve nenhum respeito a um juiz que extrapola suas funções e, sem nenhuma
base jurídica, destrata a autoridade máxima do país. É o que aconteceu no
segundo turno das eleições presidenciais, quando foram veiculadas as acusações
– depois desmentidas. Por esse fato, o juiz Sérgio Moro deveria se desculpar
publicamente.
Por mais que
os brasileiros queiram ver na cadeia corruptos e corruptores - também me
incluo entre os indignados - não é possível aceitar que a Justiça tenha
dois pesos e duas medidas. O juiz Sérgio Moro mantém preso o tesoureiro do PT,
mas não mandou prender os tesoureiros dos demais partidos citados em delação
premiada, dentro da mesma operação, dentre os quais havia políticos do PSDB,
PMDB, PP e outros. O tesoureiro do PSDB, Marcio Fortes, que foi tesoureiro de
campanha de FHC e de José Serra, além do envolvido com o PSDB na Lava Jato, é
titular de conta para lavagem de dinheiro no HSBC da Suíça. Mas continua solto.
A parcialidade
de muitos juízes se revela como um novo escândalo, tão grande quanto aqueles
que apuram. Pior é a blindagem de personagens, como o atual presidente da
Câmara de Deputados, Eduardo Cunha. Será ele refém ou artífice de um projeto
conservador em andamento que pratica uma verdadeira devassa, derrubando
conquistas históricas da sociedade civil e dos trabalhadores?
Por que não
são investigados e punidos os empresários de comunicação que falam e escrevem o
que bem entendem, contra tudo e contra todos, sem nenhuma regulamentação?
Por que esses
escândalos não têm a mesma repercussão na mídia? O que se diz é que órgãos de
comunicação também estariam envolvidos, em escândalos bilionários, como o
"Swisslikes", "Zelotes" e "Trensalão".
A lei
determina que todos os envolvidos em corrupção, corruptos e corruptores, depois
da ampla defesa e, se condenados, sejam presos e os bens adquiridos por meio da
corrupção sejam ressarcidos. Mas a regra deveria valer para todos os partidos!
A "TV
Globo" deu ao juiz Sérgio Moro o título de personalidade do ano. A
"TV Globo" apoiou e cresceu à sombra da ditadura, foi contra as
eleições diretas e, no governo de FHC, na década de 1990, fez campanha pela
privatização da Petrobrás, comparando a estatal a um paquiderme e chamando os
petroleiros de marajás.
A Globo e o
PSDB sempre defenderam a privatização da Petrobras. O seu projeto de país tem
sido derrotado nas urnas. Mas, por vias transversas, está sendo retomado. É o
que aponta o projeto do senador do José Serra/PSDB que retira a Petrobras como
operadora única do pré-sal e acaba com o regime de partilha, retornando ao pior
modelo, que é o de concessão, instituído em 1997 pelo entreguista PSDB/FHC.
Como
funcionário da Petrobras e brasileiro não posso aceitar calado essa tramoia
contra a empresa que é o maior patrimônio da nação e a única que pode pagar a
dívida social que temos com nosso povo. A sociedade não pode permitir que a
"Globo" e o PSDB destruam a Petrobras."
FONTE: escrito
por Emanuel Cancella, na "Carta Maior". O autor é coordenador do
Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), ex-diretor da CUT e da FUP técnico da
companhia, funcionário a 37 anos, advogado e também ex-diretor do Dieese.
Artigo publicado no portal "Vermelho"
(http://www.vermelho.org.br/noticia/265979-6).
[Título acrescentado por este blog 'democracia&política'].
nao muda o CD tudo de ruim no Brasil culpa da rede globo e fhc
ResponderExcluirquem obrigou o pt a entrar na lama ?
ResponderExcluir