"É
claramente uma tentativa política de atacar a minha candidatura, visando a
criar constrangimentos para contrários se beneficiarem", escreveu deputado
federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Twitter, sobre a divulgação de que
deve ser alvo de inquérito da Procuradoria por suposta ligação com o esquema
montado por Alberto Youssef; favorito na disputa pela presidência da Câmara,
ele faz referência a Arlindo Chinaglia (PT-SP); doleiro afirma ter
repassado verba em dinheiro ao parlamentar.
Mencionado por
dois réus da operação Lava Jato, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
atribuiu a adversários políticos a divulgação de que ele deve ser alvo de
inquérito da Procuradoria por suposta ligação com o esquema de corrupção
montado pelo doleiro Alberto Youssef.
"É
claramente uma tentativa política de atacar a minha candidatura, visando a
criar constrangimentos para contrários se beneficiarem", escreveu Cunha no
Twitter, favorito na disputa pela presidência da Câmara. Sem citar nomes, ele
faz referência a Arlindo Chinaglia (PT-SP).
"É
lamentável que oponentes usem desse expediente baixo tentando me desqualificar.
Se a pólvora da bomba deles é dessa qualidade, será tiro de festim na
água."
Cunha foi citado
no depoimento de um policial federal preso como beneficiário de desvio de
recursos da Petrobras. Foi também envolvido pelo próprio doleiro, que afirma
ter pago o parlamentar com valores em espécie. Segundo Youssef, a propina
foi paga “por intermédio de Fernando Baiano”. Ele foi apontado como
lobista do PMDB, por sua proximidade com o ex-diretor Nestor Cerveró.
"Eu tenho
absoluta certeza de que essa informação é falsa. A mesma certeza que eu tinha
em relação à outra informação [a do policial], tenho em relação a essa. Não
conheço esse senhor [Youssef]. Estou absolutamente tranquilo em relação a isso.
É mais uma iniciativa política para me prejudicar", rebate Cunha.
Parlamentar
defende na rede social a abertura de outra CPI sobre o caso.
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