Tenho observado que, após os resultados das urnas nas eleições de outubro último, mais especificamente com os resultados do pleito para a presidência da Republica, tornou-se comum cidadãos que aparentemente não aceitam a derrota do seu candidato, e outros por pura desinformação, usarem as redes sociais para, através de postagens e debates em grupos, demonstrarem suas insatisfações quanto a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Com pouca, ou nenhuma fundamentação, estão sendo disseminadas, muitas falácias fantasiosas sobre o tema, e esses equívocos me incentivaram a pesquisar e fazer uma postagem sobre o tema e colaborar para o entendimento da realidade das tais Urnas Eletrônicas.
Com pouca, ou nenhuma fundamentação, estão sendo disseminadas, muitas falácias fantasiosas sobre o tema, e esses equívocos me incentivaram a pesquisar e fazer uma postagem sobre o tema e colaborar para o entendimento da realidade das tais Urnas Eletrônicas.
Durante minhas pesquisas sobre o assunto li várias matérias bastante exclarecedoras, e essa matéria que colo abaixo, que por autoria o Victor Caputo, e que foi publicada na Exame, pareceu-me bastante elucidativa. e coerente.
Por Victor Caputo na EXAME.com
O primeiro passo, que acontece antes das 8h do dia da votação é a impressão da zerésima. A zerésima é um documento que constata que nenhum voto foi computado naquela urna. Com isso, tem-se a garantia de que aquela urna pode ser usada para as votações.
As urnas eletrônicas são completamente lacradas. O processo de lacração é realizado pela Justiça Eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ocasião estão presentes representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), outros do Ministério Público e representantes dos partidos políticos interessados em participar da cerimônia.
As urnas não têm qualquer tipo de conexão à internet – o que descarta alteração dos votos por um ataque online. O único cabo da urna é para que ela seja ligada a uma fonte de energia (ela ainda tem uma bateria interna que confere 10 horas de funcionamento, se necessário).
A retirada de votos das urnas é feita após o uso de uma senha. A urna expele um documento que contém as informações sobre os votos registrados naquela urna. São impressas cinco cópias. Uma fica na porta da seção eleitoral, três são encaminhadas ao cartório eleitoral e a última vai para os representantes dos partidos políticos.
Por fim, os documentos são salvos em uma mídia física (algo comparável a um HD ou pendrive que vem acoplado à urna). Os votos virtuais são, então, encaminhados a um ponto de transmissão de votos.
Todas as informações são transmitidas usando uma VPN , que é uma rede de comunicação privada. Nos Tribunais Regionais Eleitorais, são feitas as verificações de segurança dos votos.
Localidades sem recursos de infraestrutura para o envio dos votos usam estações de transmissão por satélites. De acordo com o TSE são cerca de 1,5 mil localidades.
Somente então os votos são computados no sistema do Tribunal Superior Eleitoral. É o TSE quem faz a divulgação dos dados parciais (que você pode ver aqui em EXAME.com também) e dos dados finalizados.
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Dag Vulpi