quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Petrobras punirá envolvidos em Pasadena

Sérgio Quintella membro do conselho da Petrobras
Sem citar nomes ou mesmo o número de suspeitos denunciados, Sérgio Quintella adiantou que após o conselho da estatal, da qual ele faz parte, analisar e aprovar o relatório da auditoria interna sobre irregularidades na Refinaria de Pasadena comprada pela Petrobras nos EUA, sugeriu punição a pessoas suspeitas de envolvimento no processo. Quando indagado sobre os nomes da lista dos envolvidos Quintella disse:  "É uma lista. Se é grande ou não, não vou dizer"; os relatórios das auditorias sobre irregularidades na Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e no Comperj, no Rio, segundo ele "os que mais chamam a atenção", serão apresentados ao conselho da estatal no dia 12.

Vinícius Lisboa da Agência Brasil
O relatório da auditoria interna sobre irregularidades na Refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras nos Estados Unidos, foi analisado e aprovado pelo conselho da estatal. Dele constam sugestões de punição a pessoas suspeitas de envolvimento, conforme adiantou hoje (27) Sérgio Quintella, membro do conselho.

Quintella não deu mais informações sobre as propostas de punição, como nomes de suspeitos ou número de punidos. "É uma lista. Se é grande ou não, não vou dizer".

Segundo ele, os relatórios das auditorias sobre irregularidades na Refinaria de Abreu e Lima (Rnest) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) serão apresentados ao conselho da estatal no próximo dia 12. "Além da Rnest e do Comperj, outros relatórios serão apresentados. Entretanto, esses são os que mais chamam a atenção, assinalou o conselheiro.

Sérgio Quintella elogiou a criação de uma direção de governança na empresa, ressaltando que a proposta foi aprovada por unanimidade pelo conselho. Acrescentou que o ocupante do cargo será contratado no mercado e que a estatal regulamentará as atribuições da diretoria em 90 dias. "A Petrobras tem um sistema de governança muito sofisticado. O que a diretoria fará, espero, é acompanhar a governança. É uma empresa grande, com um número enorme de funcionários", observou.

Para Quintella, a medida é importante e sinaliza ao mercado a intenção de aprimorar a fiscalização. "Acho que é uma necessidade e já poderia ter sido feita há mais tempo. Infelizmente, está sendo feita agora. Acho que será benéfica, pois passa ao mercado a intenção clara da companhia em aprimorar procedimentos, conceitos, formas de fiscalização. É positivo", disse o conselheiro em evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), onde participou do lançamento do Caderno de Energia da FGV, instituição da qual é vice-presidente.

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