Por Elimar
Côrtes
Quando
assumiu o governo do Estado de Pernambuco em 1º de janeiro de 2007, Eduardo
Campos encontrou um cenário desastroso na área de segurança pública – também
pudera, até um dia antes de sua posse o secretário de Defesa Social
pernambucano era o “nosso” Rodney Miranda, que assumira o cargo em janeiro de
2006, depois de ter sido exonerado no Espírito Santo pelo seu fiel escudeiro, o
ex-governador Paulo Hartung, por ter mentido para Hartung no escândalo do
grampo telefônico na Rede Gazeta.
Rodney Miranda deixou Pernambuco na segunda colocação no número de homicídios no País – como já fizera em solo capixaba. Eduardo Campos, entretanto, mudou o cenário. Levou para o Palácio dp Campo das Princesas cientistas sociais, recrutados da Universidade Federal de Pernambuco, que ajudaram seus principais assessores dentro das Polícias Militar e Civil a elaborar um programa de segurança pública.
Rodney Miranda deixou Pernambuco na segunda colocação no número de homicídios no País – como já fizera em solo capixaba. Eduardo Campos, entretanto, mudou o cenário. Levou para o Palácio dp Campo das Princesas cientistas sociais, recrutados da Universidade Federal de Pernambuco, que ajudaram seus principais assessores dentro das Polícias Militar e Civil a elaborar um programa de segurança pública.
Eduardo Campos criou, então, o programa Pacto Pela Vida. Deu certo: em seus
dois mandatos – de 2007 até início de 2014, quando se afastou para se dedicar à
candidatura à Presidência da República –, o programa criado por Eduardo Campos
reduziu o número de homicídios na capital pernambucana em quase 70%.
Especialistas da área de segurança pública afirmam que ele reduziu os índices aos patamares nova-iorquinos – a cidade americana chegou aos 78%. Graças ao trabalho de Eduardo Campos e sua equipe, Pernambuco ocupa atualmente a 11ª colocação no ranking dos estados mais violentos – saiu da segunda colocação no final de 2006.
Eduardo Campos se envolvia pessoalmente com o tema da segurança pública, pois comandava mensalmente as reuniões do Pacto pela Vida, que ocorriam semanalmente na Secretaria de Planejamento do Estado – como faz o governador Renato Casagrande, desde que assumiu o governo capixaba e criou o Estado Presente – não é à toa que ambos foram eleitos pelo PSB.
Recife, em 2006, era a capital mais violenta do País. A redução da taxa de homicídios começou a ocorrer em 2007 e, em 2014, chegou a 29 assassinatos por 100 mil habitantes. Segundo dados da imprensa de Pernambuco, a redução no Recife acumula 66% em sete anos, enquanto no Estado chegou a 39%. A queda mais acentuada ocorreu em Recife justamente no ano passado, quando os homicídios diminuíram 24% em relação ao ano anterior. A capital pernambucana ficou 140 dias sem assassinatos.
Um dos responsáveis pelo programa Pacto pela Paz é um dos nomes que estavam por trás da estratégia da candidatura presidencial de Eduardo Campos é o professor José Luiz Ratton, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele vinha afirmando, ultimamente, o que Eduardo Campos poderia fazer na segurança pública caso fosse eleito presidente do Brasil: 1) Definir o arranjo do pacto federativo na área, estabelecendo mais claramente os papéis de Estados e municípios no combate à criminalidade. Tornar a Federação uma das protagonistas nesse processo; 2) Aumentar e qualificar os investimentos em segurança pública; e 3) Criar uma estratégia nacional de combate ao homicídio.
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