Os
estrategistas da campanha de Aécio Neves decidiram colar a imagem do
presidenciável à dos governadores tucanos. E resolveram começar esta nova
tática pelo Paraná de Beto Richa. O resultado foi desastroso. O pior governador
da história do nosso Estado mostrou que não tem competência nem para organizar
uma passeata. O que o candidato a presidente pelo PSDB viu foi muita
desorganização e meia dúzia de gatos pingados¹, todos funcionários
comissionados do governo, segurando com má vontade alguns cartazes.
Sem
mobilizar ninguém, a oposição vez muito mais barulho. Seja pelo lançamento dos
aviõezinhos de papel, pela cantoria “Aécio, never”! ou pela distribuição
de reportagens mostrando as desventuras do ex-governador mineiro, que mandou
construir aeroportos com dinheiro público em fazendas de parentes dele. As
imagens deste post, de autoria do repórter fotográfico Glauco Guimarães.
mostram cenas deste vexame.
Gatos
pingados
Segundo
explica o professor Ari Riboldi, no livro “O Bode Expiatório”, a expressão “gato
pingado” estaria vinculada a uma prática de tortura, no Japão, em que se
derramava óleo fervente em criminosos ou animais, sendo os gatos as maiores
vítimas. Poucas pessoas ficavam assistindo a essa macabra tortura, restando
apenas os gatos pingados com óleo no local.
A
expressão é tão comum que, no Rio de Janeiro, que se transformou em nome de
personagem de charges. O cartunista Henfil, falecido em 1988, criou o Gato
Pingado, simbolizando a torcida do América, sempre muito reduzida nos estádios.
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Dag Vulpi