Por Guilherme
Balza
O senador Aécio Neves (MG), candidato do
PSDB ao Palácio do Planalto, evitou responder concretamente a várias perguntas
feitas na quarta-feira (16/07) durante sabatina realizada pelo UOL e pela "Folha de
S.Paulo", com o SBT e a rádio Jovem Pan. A muitas perguntas, o candidato
respondeu apenas que as questões seriam "debatidas com a sociedade".
Confira abaixo os vídeos da entrevistas que estão divididos em duas partes.
Aécio foi sabatinado pelos jornalistas Josias de Souza (UOL), Ricardo Balthazar ("Folha"), Kennedy Alencar (SBT) e Patrick Santos (Jovem Pan) sobre economia, programas sociais, suspeita de compra de votos na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre outros assuntos.
Confira abaixo os vídeos da entrevistas que estão divididos em duas partes.
Aécio foi sabatinado pelos jornalistas Josias de Souza (UOL), Ricardo Balthazar ("Folha"), Kennedy Alencar (SBT) e Patrick Santos (Jovem Pan) sobre economia, programas sociais, suspeita de compra de votos na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre outros assuntos.
Questionado diretamente, o candidato
tucano não respondeu qual será sua meta de superávit ou de inflação, por
exemplo. Também não explicou quais ajustes na economia irá realizar em seu
governo para retomar o crescimento do país.
"O Brasil mais anseia é um governo
que estabeleça regras claras, vamos criar um ambiente com regras claras e
previsibilidade em todas as áreas", afirmou Aécio.
Ao ser indagado sobre mecanismos para
corrigir distorções da Previdência Social, o tucano apenas afirmou que a pensão
por morte precisa ser alterada, mas não explicou quais medidas tomaria
sobre a questão.
Aécio tampouco quis adiantar medidas
concretas, dizendo que seria preciso antes fazer um debate com a sociedade. Ao
comentar a concessão de pensões por morte, disse ver "um certo
exagero", mas que novas regras teriam que "ser discutidas" e
"não poderão ser impostas". Sobre estabelecer uma idade mínima para
aposentadoria, o tucano afirmou que a sua campanha não tem uma
decisão a respeito, mas que isso iria "ocorrer no tempo
certo".
O candidato foi questionado sobre como
pretende aumentar o salário dos cubanos do programa Mais Médicos, mas não
explicou de que forma isto será possível. Ele apenas disse que o que programas sociais do
governo federal que têm dado certo serão mantidos e aprimorados.
Quando abordado sobre as suspeitas e
investigações sobre compra de votos no Congresso Nacional para permitir a reeleição para presidente da
República durante o governo FHC (PSDB), o candidato também
tergiversou.
"A compra de votos não foi para
frente porque não foi comprovada, não houve provas. Não houve movimentação.
Vamos falar de futuro, só para concluir, o PT teve 12 anos de governo e não
quis investigar esse caso da compra de votos da reeleição", desconversou
o tucano.
Aécio também não
respondeu qual será a política implantada sobre o preço da gasolina em seu governo.
"Eu não tenho ainda um
plano, as pessoas vão saber exatamente o que vai
acontecer com preços, a minha palavra vai ser previsibilidade", repetiu
Aécio.
"Eu quero ter uma discussão rica
com a sociedade sobre esses sistemas de partilha. O sistema de partilha foi benéfico
par a sociedade. Vamos fazer essa decisão à luz do dia e a sociedade vai
participar", declarou após ser questionado sobre o preço do combustível.
Sobre a Copa, Aécio foi questionado
sobre o que pensa a respeito da Lei de Responsabilidade Fiscal do Futebol e a
"Futebrax", empresa estatal que poderia ser criada para gerir o
futebol, e criticou a atuação de Dilma durante o Mundial. "[O governo
federal] tentou surfar, uma tentativa desesperada de se apropriar o êxito da
seleção. [E quando perderam de 7 x 1] tentou se descolar. Isso é mais uma
demonstração da tentativa de uso político da Copa."
Após a sabatina, novamente instado por
jornalistas a falar sobre suas propostas principais para
reduzir a inflação e impulsionar o crescimento da
economia, Aécio optou por reafirmar as críticas ao governo
Dilma.
"Em todos os aspectos que se olhe,
que se analise, sobre os aspectos da economia, sobre os indicadores sociais,
sobre a questão da infraestrutura, o PT foi reprovado", disse. "O
PSDB tem a obrigação de apresentar ao país um projeto alternativo ao que está aí.
Consistente, com clareza na condução da economia, com eficiência na busca de
parcerias com o setor privado para superar os gargalos de infraestrutura que
atentam contra a competitividade do PIB e para que os nossos indicadores
sociais voltem a melhorar em absolutamente todas as áreas."
(Com
informações do UOL, em Brasília)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi