Depois
de dizer que se sentia envergonhado pelo atraso nas obras da Copa, o que gerou
resposta direta da presidente Dilma Rousseff, Ronaldo "Fenômeno"
revela intimidade com o senador mineiro Aécio Neves e diz que vai atuar em sua
campanha: "Sempre tivemos uma amizade muito forte e agora vou apoiá-lo. É
meu amigo, confio nele e acho que é uma ótima opção para mudar o nosso
país"; como empresário, diz que desistiu de investir no Brasil no próximo
ano por estar inseguro: "Essa insegurança que estamos vivendo, essa
instabilidade, a revolta, o ódio do povo... O governo deveria tranquilizar a
população, o setor empresarial"
247 –
No olho de uma polêmica gerada por um comentário negativo sobre a Copa do
Mundo, Ronaldo “Fenômeno” revelou intimidade com o senador mineiro Aécio Neves
e disse que vai atuar na sua campanha.
Em
entrevista à Reuters, Ronaldo disse que se sentia envergonhado pelo atraso nas
obras da Copa.
O
comentário gerou uma resposta direta da presidente Dilma Rousseff: "Tenho
orgulho das nossas realizações, não temos do que nos envergonhar e não temos o
complexo de vira-latas, tão bem caracterizado por Nelson Rodrigues se referindo
aos eternos pessimistas de sempre", disse ela, durante discurso no 17º
Congresso da União da Juventude Socialista, em Brasília. O ministro Aldo
Rebelo, dos Esportes, também afirmou que Ronaldo chutou a bola contra o próprio
gol (leia aqui).
Ao Valor, o ex-jogador reafirma que, para ele, a Copa
foi uma grande oportunidade perdida: "Tínhamos tudo para entregar os
investimentos prometidos ao povo”.
Como
empresário Ronaldo diz que desistiu de investir no Brasil no próximo ano por
estar inseguro. "Essa insegurança que estamos vivendo, essa instabilidade,
a revolta, o ódio do povo... O governo deveria tranquilizar a população, o
setor empresarial. Dizer que está tudo tranquilo, mas não faz isso. A gente
vive tapando buraco aqui e ali e o governo não dá segurança à população",
criticou.
No
contexto, assume de vez sua preferência pelo presidenciável tucano, embora
afirme que tem uma ótima relação com a presidente Dilma Rousseff e com o
ex-presidente Lula: “Sempre tivemos uma amizade muito forte e agora vou
apoiá-lo. É meu amigo, confio nele e acho que é uma ótima opção para mudar o
nosso país”.
Quanto
ao escritor Paulo Coelho, que o chamou recentemente de imbecil por separar
investimentos sociais da Copa, ele responde: “Achei completamente deselegante,
uma ofensa gratuita, sem entender o contexto, porque estou envolvido na Copa”.
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Dag Vulpi