Estudante ferido recebe cuidados nesta quarta-feira (12), durante protesto em Caracas, na Venezuela. Três pessoas morreram em enfrentamentos entre manifestantes pró e antigoverno. Ao menos 23 ficaram feridas e 25 foram detidas. De acordo com depoimento de um fotógrafo da agência de notícias AFP, homens armados em motos dispararam várias vezes contra os manifestantes Boris Vergara/Xinhua
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Forças de
segurança venezuelanas usaram gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar
uma manifestação com centenas de estudantes. Na noite de ontem (14), eles
bloquearam uma rodovia para protestar contra o governo do presidente
venezuelano, Nicolás Maduro.
Membros da Guarda Nacional Bolivariana perseguiram também os estudantes que reivindicavam a libertação de cerca de 100 manifestantes presos nos últimos dias e lamentavam a morte de mais três durante um protesto na quarta-feira.
Eles se concentraram na capital Caracas em mais um protesto contra o governo, iniciados há dez dias por estudantes, apoiados opositores de Maduro, contra o aumento da criminalidade, a inflação instável e a escassez de bens.
"Estamos aqui para exigir a libertação dos estudantes detidos e porque não podemos viver com tal violência", disse Maria Correia, 20 anos, uma das manifestantes.”
Os manifestantes exigem ainda que Maduro abandone o poder, mas o líder da oposição, Henrique Capriles, considera que as condições políticas não são favoráveis à saída do presidente.
Em resposta a essas manifestações, que ocorreram também em outras localidades do país, Maduro convocou para hoje os apoiadores, apelando para que se manifestem "pela paz e contra o fascismo".
A Venezuela está sob censura férrea. Redes sociais, tevês, imprensa, twitter, etc. tudo o que pode ser usado para criar uma primavera latino-americana está sendo abafado e perseguido.
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