O retorno foi determinado pela Justiça. Luiz Carlos Pascoal foi transferido em setembro de 2013, enquanto investigava o "mensalinho" da Câmara
A Justiça determinou o retorno imediato do delegado Luiz Carlos Pascoal à Delegacia Patrimonial de Guarapari. Ele foi transferido para a Delegacia de Marataízes, em setembro 2013, enquanto investigava casos de cobrança de propina na Câmara Municipal e também uma denúncia sobre uma máfia de combustíveis.
A decisão é da Juíza Trícia Navarro Xavier Cabral, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Vitória, que concedeu mandado de segurança para a volta do delegado. No texto, a juíza diz que “independente dos alegados fatores políticos, houve, no mínimo, elevado grau de subjetivismo na transferência” do delegado.
Pascoal foi afastado da Delegacia Patrimonial no ano passado por decisão do chefe de Polícia Civil, Joel Lyrio. O motivo alegado para o remanejamento, na época, foi necessidade administrativa e mudança rotineira. Pascoal afirma que se sentiu prejudicado com o ocorrido e entrou com uma ação alegando que sua transferência era infundada, e só aconteceu devido às investigações que conduzia.
O delegado investigava casos de vereadores de Guarapari suspeitos de cobrar propina para viabilizar a tramitação de projetos de interesses de terceiros na Câmara. O episódio ficou conhecido com mensalinho da Câmara de Guarapari e a prisão de dois vereadores foi decretada.
Pascoal afirma que se as investigações sobre o mensalinho ainda estiverem em curso, ele pretende retomá-las. “Se esses casos ainda não forem concluídos, a gente vai procurar concluir. Mas os colegas que me substituíram procuraram dar o andamento mais adequado possível”, informou.
O delegado informou ainda que, antes de retomar os trabalhos na Patrimonial de Guarapari, precisa encerrar, nesta semana, investigações importantes que estão em andamento na Delegacia de Marataízes.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou, por meio de nota, que a Polícia Civil ainda não foi notificada oficialmente da decisão judicial. E que assim que for notificada, tomará as providências cabíveis.
Fonte: Rádio CBN Vitória (93,5 FM)
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