Governador de São Paulo diz que multinacionais envolvidas no esquema de cartel e propina em licitações do Metrô e trens não têm colaborado com a investigação, que "está sendo feita pelo próprio Estado", como ressalta o tucano; "Nós chamamos as empresas na controladoria e não compareceram. Por isso, inclusive, nós entramos na Justiça", reclamou Geraldo Alckmin (PSDB) nesta quarta-feira 22; ele voltou a dizer que está comprometido com as apurações sobre o caso, que envolve três secretários de seu governo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reclamou nesta quarta-feira 22 sobre o que seria a falta de colaboração das empresas envolvidas no esquema de cartel e propina em licitações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Ele voltou a dizer que está comprometido com a investigação e que ela "está sendo feita pelo próprio Estado".
Ao falar sobre a Alstom, afirmou que "o diretor da empresa disse que houve pagamento de propinas em 1998", mas que "a empresa nega e é preciso investigar". Alckmin declarou ainda que as empresas foram chamadas na Controladoria-Geral do Estado, mas "não compareceram". "Por isso, inclusive, nós entramos na Justiça. E tem, também, a investigação do Ministério Público e da Politica Federal", completou.
Nos últimos dias, Alckmin tem pedido agilidade nas investigações e dito que o estado é o grande interessado do resultado. Nesta quarta-feira, reportagem da Folha de S. Paulo revela o depoimento sigiloso do ex-diretor da Alstom André Botto, que admitiu, no que seria a primeira confissão por parte da multinacional no esquema de suborno, pagamento de 15% de propina em São Paulo para aprovação de contratos (leia mais).
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