Em balanço
divulgado na tarde de ontem (19), a Polícia Federal (PF) informou que foram
presas, até o momento, 19 pessoas na Operação Miqueias. Desse total, 15 foram presas no
Distrito Federal, duas em Goiás e duas no Rio de Janeiro. A PF informou ainda
que 58 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em oito estados e no
Distrito Federal. Foram apreendidos 15 carros, uma moto e uma lancha.
Em nota, a PF
informa que investiga há um ano e meio lavagem de dinheiro por meio das contas
bancárias de empresas de fachada ou fantasmas, abertas em nome de laranjas. Na
ocasião, foi verificada a existência de uma holding de empresas que
consistia em um verdadeiro serviço de terceirização para lavagem do dinheiro
proveniente de crimes diversos.
A quadrilha
lavou cerca de R$ 300 milhões, sendo que R$ 50 milhões vieram da aplicação
indevida de recursos de fundos de investimentos do Regime Próprio de
Previdência Social administrados por prefeituras. Dentre as prefeituras
envolvidas estão as de Manaus, Ponta Porã e Murtinho (MS), Queimados (RJ),
Formosa, Caldas Novas, Águas Lindas, Itaberaí, Pires do Rio e Montividiu
(GO), Jaru (RO), Barreirinhas, Bom Jesus da Selva e Santa Luzia (MA).
A prefeitura
de Cristalina (GO), cujo nome também foi envolvido no caso, divulgou nota
informando que a PF não fez operação de busca e apreensão em entes públicos do
município. As diligências, segundo a prefeitura, ocorreram na casa de dois
servidores do órgão, quando foram apreendidos documentos contábeis em virtude
de investigação contra uma empresa de investimentos.
A prefeitura
do município esclareceu que “no referido processo cautelar, pelo que se apurou
até agora, inexiste qualquer referência direta ou indireta ao Poder Executivo
ou ao Poder Legislativo de Cristalina, por ato, ação ou omissão, mas apenas
investigações de rotina para os casos em apuração desta envergadura”.
A assessoria
da PF informou também que houve uma fusão das operações Elementar e Miqueias, que agora
atendem apenas pelo nome da segunda. As duas organizações criminosas
investigadas eram chefiadas pelos mesmos integrantes. Por esse motivo, as
operações foram feitas simultaneamente, até sua fusão.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi