Pelo Twitter, Marco Feliciano esbravejou contra o recuo do autor da proposta, falou em "perseguição", e prometeu:“Viremos com força dobrada”
A pedido do autor da proposta, deputado João Campos (PSDB-GO), a Câmara retirou da pauta, nesta terça-feira 2, a apreciação pelo plenário do projeto sobre a “cura gay”. O texto, aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa - presidida pelo pastor homofóbico Marco Feliciano (PSC-SP) - previa a revogação de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia que impedia tratamento a quem tenta mudar a orientação sexual. O projeto era bombardeado pelos movimento de direitos humanos por atribuir, na prática, um caráter patológico à homossexualidade.
Antes da derrubada, o governo mobilizou aliados para conseguir derrubar a proposta. “A Câmara reflete a sensibilidade da sociedade. O Brasil segue as orientações da Organização Mundial da Saúde [OMS], que exclui a interpretação sobre orientação sexual com o viés de doença. Esperamos que o projeto chamado de 'cura gay' seja rejeitado pela Câmara”, ressaltou, em entrevista à Agência Brasil, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. “O importante é rejeitar e impedir que o projeto permaneça tramitando na Casa.”
No último dia 28, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu com representantes dos gays, bissexuais, travestis e transexuais e lésbicas, no Palácio do Planalto. Na reunião, os representantes do segmento pediram o apoio do governo para impedir a aprovação do projeto sobre a "cura gay", assim como reivindicaram a implementação de medidas que criminalizam a homofobia.
Maria do Rosário disse que, por orientação da presidenta, haveria um empenho coletivo no governo em favor da criminalização da homofobia. “É uma questão de proteção de seres humanos e de combate à violência. Não há relação com convicções religiosas”, disse ela. “Ninguém pode ser a favor da violência em situação alguma.”
Pelo Twitter, Feliciano criticou a decisão de João Campos – que, segundo ele, foi pressionado pelo PSDB, pela mídia, por ativistas e por “partidos invisíveis”. Segundo Feliciano, o projeto não foi arquivado, mas retirado da pauta e pode voltar a ser apreciado já na próxima legislatura quando, segundo ele, “teremos um número maior de deputados evangélicos”.
“Essa perseguição de parte da mídia e dos ativistas nos fortaleceu e nosso povo acordou. Nos aguarde em 2015! Viremos com força dobrada”, escreveu.
*Com informações da Agência Brasil
Via Facebook...
ResponderExcluirUma mentira quando é muito repetida, se torna uma verdade; nessa noticia, afirma que o Pastor Marcos Feliciano é Homofóbico; Homofobia se tornou sinônimo de, ódio de gay; isso é no mínimo chamar o povo burro, pois Fobia não significa ódio, e sim medo, e homo não significa gay, e sim homem; outra coisa: Ser contra uma lei, não significa ter ódio de alguém, é direito de todo cidadão, ser contra ou a favor, e lutar contra sua aprovação ou não. Mais uma coisa; o grande absurdo disso tudo, as pessoas serem a favor de um cidadão não poder consultar um Psicólogo caso precise, tudo pra poder dar um arzinho de inteligente, mais que na verdade são uns verdadeiros tapados. O grande medo dos ativistas gays, é que um gay sinta vontade de ser homem, e ao procurar um Psicólogo, seja comprovado cientificamente que isso pode acontecer, se não existe possibilidade nenhuma de um gay se tornar homem, então qual o medo. Vejo muita gente que fica pregando democracia, mais na verdade são verdadeiros adeptos de ditaduras, pois é só alguém se posicionar contra alguma coisa que eles querem que logo começam a enxurradas de mentiras e calunias contra a pessoa.
Mauro Viguini
Mauro, boa tarde.
ExcluirConcordo com algumas de suas colocações.
A de adjetivar o Deputado Feliciano de de homofóbico concordo que seja completamente desnecessário e poderia ate ser considerado como ofensivo por muitos. Porem, a sua interpretação de homofobia não condiz com a realidade.
Veja a descrição de homofobia segundo o Aulete -
Significado de Homofobia
s.f. Repulsão aos homossexuais.
Ódio aos homossexuais, geralmente, demonstrado através de violência física e/ou verbal.
(Etm. homo + fobia).
Separar palavras em partes para interpretá-las nem sempre condiz com o mais acertado. Veja por exemplo a palavra PACU. Se resolvermos dividir a palavra em duas partes jamais saberemos que trata-se de nome comum a vários peixes chatos de água doce da família dos caracinídeos. rsss