O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ratificou hoje (1º) a adesão do Brasil à Academia Internacional contra a Corrupção (cuja sigla em inglês é Iaca). O documento com a formalizando do ato foi entregue à entidade, em Viena, na Áustria. O chanceler ressaltou ainda que o Brasil se candidata para ser a sede regional da academia para incentivar a participação dos latino-americanos.
No texto, ao qual a Agência Brasil teve acesso, o governo do Brasil destaca que a “prevenção e o combate à corrupção são prioridades” na agenda pública brasileira. “Queremos reiterar o interesse e a disposição do governo do Brasil para sediar a academia regional, o que poderia beneficiar países de língua latino-americana e português”, diz o documento.
O texto diz ainda que o Brasil tem se empenhado no combate e prevenção à corrupção ao desenvolver mecanismos, como a promoção da ética, integridade e transparência, fortalecendo a relação entre o governo e o setor privado, além do incentivo à pesquisa, ao planejamento e à consolidação e métodos e instrumentos de combate à prática.
A Iaca é financiada por meio de contribuições voluntárias. Em 2010, o Brasil indicou a intenção de aderir à agência. A academia é a única instituição mundial dedicada exclusivamente a estudar métodos de combate à corrupção, fornecendo treinamentos e orientações aos países interessados.
Antes de se tornar independente, a academia era vinculada ao Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) e ao Organismo Europeu de Luta contra Fraude (Olaf). Atualmente o órgão é formado por 63 países e três organizações internacionais.
crédito à Agência Brasil
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