Cientistas da Fundação Bertarelli, organização filantrópica baseada na Suíça, estão trabalhando em uma tecnologia que permite criar circuitos eletrônicos em placas flexíveis, de alta elasticidade. A novidade, publicada na revista Advanced Materials, foi possível por conta do desenvolvimento de um substrato de espuma de poliuretano que mantém as propriedades de condutividade elétrica em películas metálicas misturadas a ela. Os cientistas avaliam que o novo tipo de placas eletrônicas elásticas pode ser o primeiro passo para o desenvolvimento de pele artificial. Com informações do Phys.org Da Redação do GGN
A ideia é que a pele artificial, capaz de conduzir impulsos elétricos – como na pele orgânica –, seja conectada ao sistema nervoso central de pacientes que precisam de implantes, tornando a prótese tão real quanto a original, com a possibilidade de registrar impulsos como toques, cócegas e até mesmo dor. Para chegar à composição elástica que não compromete a condutividade elétrica do metal, os cientistas fizeram vários testes. A versão atual do composto, batizado de“espuma elastomérica, foi desenvolvida a partir da espuma tradicional, encontrada em sapatos e colchões.
O maior poder de elasticidade foi possível, de acordo com a professora da fundação Bertarelli, Stéphanie Lacour, graças à inserção de minúsculas bolhas de ar na mistura. Em testes anteriores, as películas metálicas sofriam fissão quando a espuma era esticada. Com a técnica, as fissuras passam a se concentrar nos minúsculos espaços de ar, evitando o rompimento da película metálica e, consequentemente, não comprometendo a condutividade elétrica.
Em testes, a espuma sofreu esticamento de até 100% (o dobro do seu tamanho original) sem que as propriedades de condutividade da película de metal fosse afetada. O resultado garante o advento de estruturas elásticas capazes de suportar redes de sensores eletrônicos que poderiam ser aprimorados para funcionar como pele artificial. Para isso, os cientistas também trabalham para desenvolver novas películas metálicas ou outros materiais eletrônicos que possam funcionar ainda melhor na espuma flexível. A expectativa dos pesquisadores é chegar a um nível no qual as “espumas eletrônicas” tenham tanta flexibilidade como a pele natural.
O maior poder de elasticidade foi possível, de acordo com a professora da fundação Bertarelli, Stéphanie Lacour, graças à inserção de minúsculas bolhas de ar na mistura. Em testes anteriores, as películas metálicas sofriam fissão quando a espuma era esticada. Com a técnica, as fissuras passam a se concentrar nos minúsculos espaços de ar, evitando o rompimento da película metálica e, consequentemente, não comprometendo a condutividade elétrica.
Em testes, a espuma sofreu esticamento de até 100% (o dobro do seu tamanho original) sem que as propriedades de condutividade da película de metal fosse afetada. O resultado garante o advento de estruturas elásticas capazes de suportar redes de sensores eletrônicos que poderiam ser aprimorados para funcionar como pele artificial. Para isso, os cientistas também trabalham para desenvolver novas películas metálicas ou outros materiais eletrônicos que possam funcionar ainda melhor na espuma flexível. A expectativa dos pesquisadores é chegar a um nível no qual as “espumas eletrônicas” tenham tanta flexibilidade como a pele natural.
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