O governador
Geraldo Alckmin defendeu hoje (14), durante entrevista coletiva no Palácio dos
Bandeirantes, a ação da Polícia Militar ontem, para conter um protesto contra o
aumento das passagem do transporte público na capital paulista. Alckmin disse
que a polícia sempre trabalha para proteger os manifestantes.
O governador
declarou que o que foi visto ontem foram “atos de vandalismo e violência,
deixando rastros de destruição”. Ele disse ainda que o que está ocorrendo é um
movimento político. O governador citou como exemplo Santos, cidade onde não
houve reajuste no valor das passagens, mas que também teve manifestação. “O que
caracteriza um movimento político”, ressaltou.
O protesto,
que reuniu 5 mil pessoas segundo a Polícia Militar (PM), foi o quarto
desde o dia 6. Em todas as manifestações houve confronto com a polícia e
depredações por parte dos manifestantes. A força tática usou bombas de gás e
balas de borracha. De acordo com a Polícia Civil, 232 pessoas foram detidas e
desse total quatro pessoas permanecem presas e foram transferidas para um
Centro de Detenção Provisória.
Alckmin
informou também que as corregedorias vão apurar qualquer abuso que tenha sido
cometido pela polícia no protesto de ontem na capital.
PM
tenta impedir manifestantes de seguir pela Rua da Consolação em São Paulo
A Polícia
Militar começou a reprimir por volta das 19h o quarto protesto contra o aumento
da tarifa do transporte público em São Paulo. A força tática usou bombas de gás
e balas de borracha para impedir que os cerca de 5 mil manifestantes, de acordo
com estimativa da PM, subissem a Rua da Consolação.
O ato saiu há
pouco mais de uma hora de frente do Theatro Municipal e passou pela Praça da
República. Os policiais negociavam com representantes do Movimento Passe Livre
para que a manifestação se encerrasse na Praça Roosevelt, mas, durante a
negociação, os manifestantes simplesmente continuaram com o protesto e seguiram
adiante.
Agora, grupos
menores estão espalhando lixo pelas ruas e ateando fogo, a exemplo do que foi
feito após a repressão dos outros atos. Desde o começo da manifestação, a
polícia acompanhou o ato com grande contingente e prendendo diversas pessoas.
Foram detidas pessoas que, segundo a PM, portavam drogas, armas brancas,
vinagre ou fazendo pichações.
Este é o
quarto ato desde o dia 6 contra o aumento das tarifas públicas, que passou de
R$ 3 para R$ 3,20 na semana passada. Nos três atos houve confronto com a polícia
e depredações feitas pelos manifestantes.
da Agência
Brasil
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