Por Ricardo
Kohn, no site rrupta.wordpress
Em todo o
mundo, pesquisadores, arqueólogos e egiptólogos lembram que no dia 9 de
Maio de 1874 nascia o arqueólogo britânico, Howard Carte, descobridor
do sarcófago do Faraó Tutancâmon, em 1922. Carter estaria completando 139
anos de idade.
Carter passou
várias décadas com uma escavadeira arqueológica explorando locais de
sepultamento, em Tebas (hoje Luxor), antes de encontrar o local do Faraó
Tutancâmon, com cerca de 3.000 anos de descanso…
Carter o
descobriu de forma metódica. Fez todo o trabalho de pesquisa que considerou
necessário. Não se limitou a “olhar pela porta aberta de um túmulo”, mas
foi o precursor do que provavelmente caracteriza hoje o que é chamado de
“arqueologia da paisagem”.
Para tanto,
trabalhou no conhecimento da vida dos antigos operários da necrópole egípcia.
Sabia tudo sobre a região, as colinas de interesse arqueológico, os caminhos
usados pelos egípcios no passado e o que aconteceu quando tempestades atingiram
a região. Isto permitiu-lhe identificar os locais mais prováveis para encontrar
o que procurava e onde ainda podem existir outros sarcófagos enterrados.
As
descobertas milagrosas do arqueólogo
“Howard Carter
foi meticuloso na sua metodologia”, afirmou um conhecido arqueólogo e
egiptólogo. “Eu acho que ele fez milagre”, acrescentando que os arqueólogos
modernos ainda são beneficiados pelo o rigor dos trabalhos e levantamentos
efetuados por Carter.
Carter não só
tinha mais de 5.000 fotografias de artefatos do túmulo de Tutancâmon, como usou
sua formação de artista para desenhá-los, um a um. Dizia que “fotografias nem
sempre dizem tudo”.
Mesmo sabendo
das muitas críticas ainda são feitas ao trabalho de Howard Carter, este site
parabeniza o tinhoso e incansável britânico, sempre em sua busca por novos
caminhos para a arqueologia. Afinal, descobrir simultaneamente o novo e o
antigo, sem tropeçar em alguns atalhos, é inimaginável e de pouca utilidade.
“Acho que a
verdadeira maravilha de Carter é que, como era movido por sua visão de
explorador, foi capaz de controlar-se, indo até o fim de maneira britanicamente
metódica.”
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