O índice de mortalidade infantil no Brasil no período 2010/2011 passou de 19 para 16 mortes para cada mil nascidos (considerando mortes ocorridas com idade igual ou inferior a cinco anos). Os dados fizeram com que o país melhorasse quatro posições no ranking do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), ocupando agora o 107º lugar entre 198 países, listados em ordem dos piores para os melhores índices. No relatório anterior, o Brasil havia ficado na 103º posição.
No Brasil, em 1990, os dados eram de 58 mortes para cada mil nascidos. Nesta edição mais recente do relatório, os cinco países com as maiores taxas de mortalidade são africanos: Serra Leoa, com 185 mortes por mil; Somália, com 180; Mali, 176; Chade, 169; e República Democrática do Congo, com 168. Entre os países que apresentam menor taxa de mortalidade estão os países: San Marino, que registrou duas mortes para cada mil nascidos, e Suécia, Portugal, Noruega, Luxemburgo e Japão, contabilizando 3 mortes para cada mil nascidos.
Apesar de ter apresentado melhoras no ranking, o Brasil ainda está atrás de alguns países da América Latina como Cuba (que apresenta 6 mortes por mil nascimentos, ocupando o 157º lugar), Chile (com 9 mortes por mil nascimentos, ocupando o 141º lugar), Uruguai (com 10 mortes por mil nascimentos, ocupando a 135ª posição), Argentina (com 14 mortes por mil nascimentos, no 122º lugar), e Venezuela (com 15 mortos para cada mil nascimentos, em 115º lugar).
O relatório aponta ainda que em 1970, aproximadamente 16,9 milhões de crianças menores de cinco anos morriam por ano. O que, de acordo com os dados visualizados no relatório, torna visível a diminuição da taxa de mortalidade infantil.
O tema principal abordado no relatório deste ano da Unicef foi o das crianças com deficiência. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 1,9 milhão de crianças e adolescentes brasileiros que são portadoras de necessidades especiais.
O relatório reconhece o Brasil como um país que vem adotando medidas de proteção social e cita como exemplo programas de transferência de renda – como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que assegura um salário mínimo para pessoas com deficiência.
O site do Unicef no Brasil cita também o BPC na Escola, que reúne os ministérios da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento Social e a Secretaria de Direitos Humanos, em parceria com municípios e estados.
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