Ministro
é responsável pela liberação dos 26 embargos de declaração apresentados pelos
réus para julgamento na Corte
O presidente
do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sinalizou nesta
quinta-feira que não há prazo para levar ao plenário da Corte os recursos
impetrados pelas defesas dos réus condenados no julgamento do mensalão. Como
relator do processo, Barbosa é responsável pela liberação dos 26 embargos de
declaração apresentados pelos réus para julgamento na Corte.
Durante o
intervalo da sessão do STF nesta tarde, o ministro foi abordado por jornalistas
para dar uma previsão de quando os embargos de declaração devem ser pautados.
Esse tipo de recurso serve para apontar possíveis contradições, omissões e
obscuridades na sentença, mas não têm poder de mudar o veredicto.
“Esta Corte
tem 60 mil processos. Essa é a reposta”, disse Barbosa.
Questionado
sobre os embargos infringentes, que são recursos contra condenações no STF para
quem obteve pelo menos quatro votos favoráveis e que podem levar a um novo
julgamento, Barbosa afirmou que os pedidos chegaram recentemente à Corte e
também não têm previsão de quando serão levados para a análise dos outros
ministros.
Nos embargos
de declaração, cinco condenados pediram que Joaquim Barbosa deixe de ser
relator – o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o delator do esquema,
Roberto Jefferson, o ex-sócio de Marcos Valério, Ramon Hollerbach; o
ex-dirigente do Banco Rural, José Roberto Salgado, e o deputado federal
Pedro Henry. Os defensores afirmam que, como Joaquim Barbosa assumiu a
presidência do Supremo, ele deve deixar a relatoria.
Quase todos os
réus pediram penas menores e questionaram o acórdão em razão de dois ministros
– Celso de Mello e Luiz Fux – terem retirado do texto mais de 1,3 mil falas
proferidas durante o julgamento.
O julgamento
do mensalão terminou em 17 de dezembro do ano passado, após quatro meses e meio
e 53 sessões do Supremo Tribunal Federal, que condenou 25 réus e absolveu 12.
Via Facebook...
ResponderExcluirPelo andar da carruagem, se demorar muito, quem vai acabar em cana é o Joaquim Barbosa; a revolução comunista-socialista bolivariana prende o Barbosa e joga a chave fora. rssss
Paulo Roberto Coan