sexta-feira, 19 de abril de 2013

Indiana com crânio hipertrofiado difícilmente será operada

A menina de 18 meses sofre de hidrocefalia, uma
 doença rara que é definida pelo aumento do volume
 do espaço contendo fluido cerebrospinal
Foto: AFP
A cabeça, com uma circunferência de 91 centímetros, é duas vezes maior do que o normal, o que impede a menina de ficar em pé ou engatinhar

Uma menina indiana de 18 meses que sofre de hidrocefalia e cuja situação provocou uma onda de solidariedade internacional se encontra bem, mas a gravidade de sua doença complica o tratamento, declarou o neurologista que cuida do caso. Roona Begum sofre de uma grave anomalia neurológica traduzida pelo aumento do volume dos espaços que contém líquido cefalorraquidiano e que provoca pressão sobre o cérebro.
A divulgação de fotografias tiradas por um fotógrafo da AFP no início de abril comoveu leitores no exterior e um site baseado na Noruega foi criado para lançar uma campanha de angariação de fundos.

A menina vive no pobre estado de Tripura (nordeste) 
com seus pais, que não têm condições para internar e 
tentar uma operação
Foto: AFP
A criança, cujos pais são muito pobres, está sendo tratada por um prestigiado neurocirurgião indiano, Sandeep Vaishya, que trabalha em um hospital privado do grupo Fortis Healthcare, a uma curta distância de Nova Delhi. "A menina está bem agora", disse o especialista. Mas "seu caso é muito difícil e, no momento, estamos analisando as melhores opções", acrescentou.

O procedimento habitual para este tipo de doença é drenar o excesso de líquido para fora do cérebro e dirigi-lo para outras partes do corpo, onde é absorvido pelo sangue. Mas no caso desta menina, o tamanho da cabeça em relação ao corpo faz com que seja uma operação muito delicada, segundo o médico.

"Sua cabeça é várias vezes maior do que a circunferência de sua barriga, por isso é preciso avaliar a quantidade de líquido que o corpo pode absorver se colocado um dreno craniano", disse.

Uma campanha foi iniciada para juntar recursos para que a menina possa ser submetida a um tratamento médio. Um famoso cirurgião indiano prometeu examinar Roona para ver se você pode operá-la. Veja a seguir outros raros que desafiam a medicina Foto: AFP
A menina vive no estado de Tripura (nordeste) com seus pais, que são demasiado pobres para pagar a hospitalização e tentar uma operação. A cabeça, que tem uma circunferência de 91 centímetros, é duas vezes maior do que o normal, o que impede a menina de ficar pé ou engatinhar.

O site , com base na Noruega, começou a receber doações no início de abril e nesta sexta-feira contava com US$ 34 mil.  O fundador do site, Jonas Borchgrevink, 22 anos, lançou esta iniciativa com uma amiga, Nathalie Krantz, depois de ter visto as fotos de Roona na internet.

Terra

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