A presidente Dilma Rousseff se incomodou com as críticas que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fez em um programa político do PSB e decidiu reagir, tirarando do partido os cargos que possui na esfera federal, segundo informações publicadas neste sábado pelo jornal O Estado de S.Paulo. De acordo com a publicação, o que teria incomodado a presidente foi a afirmação de que cargo público tem que ser ocupado por quem tem capacidade, mérito, sobretudo espírito de liderança; e não por um incompetente, que é nomeado somente porque tem um padrinho político forte.
O jornal afirma que os primeiros cargos do PSB que devem ser atingidos são os da presidência da Companhia Hidrelétrica de São Francisco (Chesf), que possui orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, e a direção da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudesco), com investimentos previstos de R$ 112 milhões.
Contudo, segundo o Estado, a limpeza dos quadros do PSB do governo de fato já começou há um mês, quando o Diário Oficial da União publicou a demissão de Alberto Tranjan Fillho, então presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), além dos diretores Samuel Fayad Filho e Athayde Pereira Martins, todos substituídos por petistas. O ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e o ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, devem seguir outro caminho, já que estariam negociando a saída do PSB, segundo a publicação.
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