Foto: Bernardo Coutinho
Ex-governador Paulo Hartung se defende de acusações do Ministério Público
Na lista de acusados estão oito
pessoas, entre as quais o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), os ex-secretários
de Estado da Fazenda José Teófilo (PSDB) e Bruno Negris, hoje presidente do
Banestes.
O juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública
Estadual de Vitória, Manoel Cruz Doval, decidiu ouvir todos os acusados pelo
Ministério Público Estadual (MPES) de desperdício de quase R$ 25 milhões em
obra de um posto fiscal, em Mimoso do Sul, que não saiu do papel, antes de
analisar o pedido do MPES para bloquear os bens deles.
Na lista de acusados estão oito
pessoas, entre as quais o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), os ex-secretários
de Estado da Fazenda José Teófilo (PSDB) e Bruno Negris, hoje presidente do
Banestes.
No despacho assinado ontem, além de
postergar a análise do pedido liminar do MPES, o juiz determinou a notificação
de todos os acusados para apresentarem manifestação por escrito, no prazo de 15
dias.
De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, essa defesa prévia poderá conter documentos e justificativas sobre as acusações contidas na ação de improbidade proposta pelo MPES. Após analisar a manifestação dois oito acusados, o juiz vai decidir se bloqueia os bens deles e se recebe a ação contra todos.
No andamento da ação disponível no site do Tribunal de Justiça consta que o ex-governador já apresentou manifestação prévia. A reportagem tentou contato com ele e a sua defesa, mas ninguém se manifestou.
Obra incompleta
Na ação do MPES, Hartung e mais sete
são acusados de “torrarem cerca de R$ 25 milhões” na obra do posto fiscal José
do Carmo, em Mimoso do Sul. A obra começou em 2005 e, segundo o Ministério
Público, nem saiu da fase de terraplanagem, e após consumiu quase R$ 25 milhões
em recursos públicos, o posto foi extinto.
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