segunda-feira, 4 de março de 2013

Analistas financeiros preveem crescimento menor da economia este ano

Brasília – Analistas do mercado financeiro ajustaram para baixo a projeção de expansão da economia este ano e elevaram a estimativa para 2014. A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi ajustada de 3,1% para 3,09%, em 2013, e de 3,6% para 3,65%, no próximo ano. As projeções são resultado de pesquisa do Banco Central (BC) a instituições financeiras.
A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 3,1% para 2,86%, este ano, e subiu de 3,5% para 3,75%, em 2014.
Na última sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,9% em 2012.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34,5%, neste ano, e ajustada de 33,2% para 33,23%, no próximo ano.
A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 2, para o final deste ano, e em R$ 2,05, ao fim de 2014.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 15,2 bilhões para US$ 15 bilhões, este ano, e de US$ 15,6 bilhões para US$ 14,5 bilhões, em 2014.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 63,1 bilhões para US$ 62,9 bilhões, neste ano, e de US$ 68,35 bilhões para US$ 70 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

Economia brasileira cresce 0,9% em 2012

01/03/2013
O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,9% em 2012 em relação ao ano anterior, totalizando R$ 4,4 trilhões. O dado foi divulgado hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Sob a ótica da produção, o crescimento do PIB foi sustentado pelo setor de serviços, que registrou expansão de 1,7% no ano. A agropecuária teve queda de 2,3% e a indústria, de 0,8%. Sob a ótica da demanda, houve crescimento no consumo das famílias (3,1%) e no do governo (3,2%), enquanto a formação bruta de capital fixo, que representa os investimentos, caiu 4%.
Esse é o pior desempenho da economia desde 2009, quando havia sido registrada uma queda de 0,3%. Em 2011, houve crescimento de 2,7% e, em 2010, de 7,5%. Avaliando apenas o quarto trimestre de 2012, houve expansão de 0,6% em relação ao trimestre anterior e de 1,4% ante o último trimestre de 2011.

Agência Brasil

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