Antes tida como certa em função do apoio dado a Fernando Haddad no segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo, a indicação do peemedebista Gabriel Chalita para o Ministério da Ciência e Tecnologia – ainda não formalizada – está ameaçada por pressões vindas do próprio PT. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, trabalha para influenciar a presidenta Dilma Rousseff a deixar o ministério sob o comando de Marco Antônio Raupp, que o sucedeu na pasta e manteve intacta a equipe indicada pelo petista.
A movimentação já foi percebida pelo PMDB e interlocutores do partido acreditam que Mercadante, ao tentar se transformar em “superministro da Educação, Ciência e Tecnologia”, caminharia para dar um tiro no próprio pé. Ele tem planos concretos de ser candidato a governador de São Paulo em 2014 e um desgaste com o PMDB pode significar a perda de um parceiro estratégico, embora os caciques da legenda afirmem que a indicação de qualquer nome para o ministério não está vinculada à disputa eleitoral do ano que vem. Por sua vez, aliados de Mercadante ção juram que ele jamais pressionou o Palácio do Planalto para impedir a indicação de Chalita. A comunidade científica é que estaria descontente com a mudança.
Em outra frente, o PDT está mais uma vez em ebulição por causa do Ministério do Trabalho. Já incomoda o Planalto a falta de controle que o ministro Brizola Neto tem sobre o PDT. O líder do partido na Câmara, André Figueiredo (CE), mantém uma postura clara de enfrentamento com o ministro e com o governo. Apesar do desgaste, ainda não há movimentos para substituir Brizola Neto.
O caso que parece mais simples é o do PSD. Dilma já pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para acelerar a tramitação do projeto que cria a pasta da Micro e Pequena Empresa. O favorito para a pasta é Guilherme Afif Domingos, vice-governador de São Paulo.
O PR também está no páreo da reforma. Um ano e meio depois de perder o cargo de ministro dos Transportes, sob denúncias de corrupção na pasta, o senador e presidente da legenda, Alfredo Nascimento (AM) – acompanhado do líder do partido na Câmara, Anthony Garotinho (RJ) –, teve ontem uma audiência de cerca de duas horas com Dilma, a pedido dela. A petista tenta viabilizar o nome do senador republicano Blairo Maggi (MT) para uma vaga na Esplanad,a como forma de garantir a volta do partido à base do governo, mas o nome enfrenta resistências dentro do próprio partido. A pasta de Agricultura ou a de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior são cogitadas para o PR.
Em outra frente, o PDT está mais uma vez em ebulição por causa do Ministério do Trabalho. Já incomoda o Planalto a falta de controle que o ministro Brizola Neto tem sobre o PDT. O líder do partido na Câmara, André Figueiredo (CE), mantém uma postura clara de enfrentamento com o ministro e com o governo. Apesar do desgaste, ainda não há movimentos para substituir Brizola Neto.
O caso que parece mais simples é o do PSD. Dilma já pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para acelerar a tramitação do projeto que cria a pasta da Micro e Pequena Empresa. O favorito para a pasta é Guilherme Afif Domingos, vice-governador de São Paulo.
O PR também está no páreo da reforma. Um ano e meio depois de perder o cargo de ministro dos Transportes, sob denúncias de corrupção na pasta, o senador e presidente da legenda, Alfredo Nascimento (AM) – acompanhado do líder do partido na Câmara, Anthony Garotinho (RJ) –, teve ontem uma audiência de cerca de duas horas com Dilma, a pedido dela. A petista tenta viabilizar o nome do senador republicano Blairo Maggi (MT) para uma vaga na Esplanad,a como forma de garantir a volta do partido à base do governo, mas o nome enfrenta resistências dentro do próprio partido. A pasta de Agricultura ou a de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior são cogitadas para o PR.
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