segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Brasil é acusado de roubar território na Guiana


Pescadores e garimpeiros cercam o consulado brasileiro em Caiena, na Guiana Francesa, em protesto contra o que eles chamam de "roubo" dos recursos naturais do território francês por empresas e imigrantes irregulares brasileiros. O protesto começou na última sexta-feira e os organizadores da manifestação garantiram ao Estado que vão manter o bloqueio pelo menos até o próximo dia 7. Os pescadores da Guiana Francesa acusam barcos, empresas e simples pescadores brasileiros de sair principalmente do Maranhão e Amapá para pescar ilegalmente nos 350 quilômetros de águas territoriais francesas. Sem controle, essa carga seria transportada ao Brasil e vendida no mercado nacional. 

O que os sindicatos de trabalhadores pedem é que o Brasil ratifique um tratado assinado pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, em 2008, e que estabelecia que Brasília criaria programas para reintegrar esses imigrantes, de volta em território brasileiro. "Há dez anos estamos alertando para o fenômeno da pesca ilegal", declarou ao Estado Patricia Triplet, diretora do Sindicato de Pescadores da Guiana. "O que queremos é o fim dessa prática. Hoje, barcos de pesca industrial brasileiros estão instalados nas águas da Guiana, com um forte impacto para nossos pescadores. Hoje, será a vez de garimpeiros se unirem ao protesto. Eles também acusam os brasileiros de levar o ouro da Guiana Francesa de forma ilegal. Ao Estado, o representante dos garimpeiros da Guiana, Gotier Ort, explica que a categoria já desistiu de protestar diante das autoridades francesas.

Terra

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