Acostumado com seca, anatomia de
besouro serve de base para técnica complexa de nanotecnologia
| Onde nós sempre vimos ar, o besouro aí de cima via um mar //Crédito: Wikipedia |
O Besouro da Namíbia vive em uma
das regiões mais áridas do mundo – justamente o deserto do país que lhe batiza.
Para sobreviver no meio dessa hostilidade seca, ele desenvolveu um sistema de
hidratação único: a água dos nevoeiros matinais é absorvida através de sua
carapaça nas costas. Se o inseto de 1,4 centímetro consegue enfrentar a crise
do abastecimento de água, nós também temos que conseguir. Nem que seja preciso
copiar a tecnologia do besourinho.
O caminho pra essa solução (como boa parte das soluções do futuro) passa pela nanotecnologia. A empresa NBD Nano, principal entusiasta da ideia, afirma em seu site que seu propósito é “aprimorar a condensação da água para levá-la até as áreas mais secas do planeta”. Eles estão desenvolvendo uma combinação de superfícies superhidrofóbicas (extremamente difíceis de molhar) e superhidrofílicas (películas que podem impedir um vidro de ficar embaçado) para literalmente resgatar a água do ar.
Segundo a NBD, essa tecnologia permitirá combater a umidade nos lares, além de produzir água potável para ações militares, plantações e “nações do terceiro mundo”, como eles mesmo colocam no site. Uma garrafa de água que se auto-enche é uma das invenções que estão a caminho – tudo isso deve virar realidade até 2015.
Via Revista Galileu
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