sexta-feira, 11 de maio de 2012

BALANCE CAPIXABA 11/05/2012

BALANCE CAPIXABA 11/05/2012



Denúncias marcam audiência da CPMI da Mulher no ES
A omissão do estado na morte de Fernanda Rodrigues Crisóstomo foi denunciada à CPMI da Violência contra a Mulher durante audiência pública da Comissão, realizada nesta sexta-feira (11/5), na Assembleia Legislativa do Espírito Santo.
O caso foi considerado emblemático pela CPMI, pois ao longo de quase dois meses, Fernanda recorreu à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, ao Ministério Público e à Vara de Violência Doméstica, na tentativa de obter proteção do estado. Tudo em vão: acabou sendo morta no dia 29 de fevereiro deste ano à espera de atendimento.

A CPMI, que tem justamente o objetivo de apurar o cumprimento da lei na proteção de mulheres vítimas de violência, também recebeu a denúncia de crime que teria sido praticado por um deputado estadual, caso sobre o qual deverá ser encaminhado requerimento de informação ao Ministério Público e representação perante à Assembleia Legislativa para instauração de processo disciplinar.
A audiência pública contou com participação expressiva da sociedade civil e do movimento de mulheres, que lotaram o auditório e a galeria do Plenário da Assembleia. Além das integrantes da Comissão, a presidente Jô Moraes (PCdoB-MG), a relatora Ana Rita (PT-ES) e a deputada Suely Vidigal (PDT-ES), participaram também da audiência a vice presidente da Câmara dos Deputados, Rose de Freitas (PMDB-ES), a deputada federal e ex ministra de mulheres do governo Dilma, Iriny Lopes (PT-ES), o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), os deputados federais Audifax Barcellos (PSB-ES) e Lelo Coimbra (PMDB-ES) e os deputados estaduais Cláudio Vereza (PT-ES), Genivaldo Lievore (PT-ES), Roberto Carlos (PT-ES) e Luzia Toledo (PMDB-ES).

A audiência pública, considerada a mais importante das realizadas pela CPMI, por ser o Espírito Santo o estado que lidera o ranking nacional de assassinato de mulheres, de acordo com dados do Instituto Sangari, indagou sobre as políticas que o estado tem adotado para prevenir, inibir e punir a violência cometida contra as mulheres.
A presidente e a relatora da Comissão, após realizarem diligência nos equipamentos do estado, destacaram preocupação com a ausência de políticas públicas estruturadas, que se reflete na falta de estrutura física nas delegacias, na escassez de pessoal, na carência de profissionais qualificados e na falta de varas especializadas.

Ana Rita afirmou que o Brasil possui um conjunto de legislação importante para o enfrentamento da violência contras as mulheres, a exemplo da Lei Maria da Penha, mas os números de casos de violência continuam aumentando, resultado de uma cultura machista e patriarcal profundamente arraigada na sociedade brasileira.

A CPMI questionou o poder público, representado na audiência pela juíza Hermínia Azzuri, coordenadora da violência doméstica e familiar do Tribunal de Justiça do estado; pela Dra. Zulmira Teixeira, promotora de justiça do Ministério Público estadual;  pelo defensor público geral, Gilmar Alves Batista; e pelos secretários estaduais, de segurança pública, Henrique Herkenhoff,; de assistência social e direitos humanos, Rodrigo Coelho; de saúde, Tadeu Marino e de Justiça, Ângelo Roncalli. Indagados sobre a análise crítica que o estado do Espírito Santo faz por ser há mais de 10 anos o estado do Brasil mais violento para as mulheres, sobre as políticas públicas existentes na área e sobre o orçamento destinado para o enfrentamento à violência contra a mulher, todos foram unânimes em reconhecer que a liderança do estado em número de femicídios se dá pela ausência de políticas públicas eficazes para o enfrentamento à violência cometida contra as mulheres capixabas.

Ações
O secretário de Estado de Segurança Pública, Henrique Herkenhoff, admitiu os índices elevados de femicídios no Estado e garantiu que o número de delegados e escrivães será dobrado nas DEAM´s e que elas funcionarão 24h na Grande Vitória.
O secretário afirmou, ainda, que as políticas públicas dependem também do conhecimento do problema. Admitiu que a Lei Maria da Penha é cumprida de forma irregular, até mesmo pela falta de efetivo policial, mas informou ter baixado Portaria para que as autoridades policiais cumpram integralmente a Lei.
Já o secretário de Estado de Saúde, Tadeu Marino, acredita que faltam políticas públicas para enfrentar essa violência, mas questões culturais e sociais também devem ser levadas em consideração. Alegou que a rede de atendimento às mulheres vítimas de violência está funcionando e será ampliada.
“Grande parte dos hospitais atendem e não notificam os casos. Orientamos para que essas mulheres tenham assistência e não sejam também vítimas de preconceito”, disse Marino.
O secretário de Assistência Social do Estado, Rodrigo Coelho, entregou à CPMI um relatório com as sugestões da pasta para minimizar o problema. No documento, Coelho detalhou quando e onde estão sendo investidas verbas estaduais para o enfrentamento à violência contra a mulher.
Já o secretário de Justiça, Ângelo Roncalli garantiu haver um sistema carcerário especial para as mulheres e afirmou que não faltará vaga nas prisões femininas.
Ao final da audiência pública, que durou mais de quatro horas, representantes da sociedade civil organizada deram suas contribuições à CPMI e cobraram ações efetivas do Poder Público estadual para que o Espírito Santo deixe de ocupar o desastroso lugar no topo do ranking da violência contra a mulher.

Diligências e visitas
No Espírito Santo, as integrantes da CPMI percorreram órgãos públicos em busca de dados sobre a execução do serviço de atendimento e prevenção à violência contra mulheres.
A primeira diligência, realizada na tarde da última quinta-feira (10/5), foi à Delegacia de Defesa da Mulher de Vila Velha, município que registra um dos maiores índices de violência contra mulher no país.
Em Vila Velha, a Comissão recolheu dados e informações sobre o atendimento às mulheres vítimas de violência e verificou as principais dificuldades encontradas para a realização dos trabalhos, entre elas, a carência de pessoal e estrutura física inadequada. Logo após a senadora Ana Rita, participou de reunião com o movimento de mulheres do Espírito Santo.
Antes da audiência pública, a comitiva constituída pela presidenta e a relatora,  e a deputada federal Suely Vidigal (PDT-ES) esteve com o governador, Renato Casagrande (PSB) e seu vice Givaldo Vieira, secertários estaduais e a coordenadora de políticas para as mulheres do estado, Laudicéia Schuaba.
As parlamentares visitaram, também,  o Centro de Antendimento às Vítimias de Violência e Discriminação (CAVVID), em Vitória, que tem boa estrutura, mas uma rede não de todo integrada. No roteiro da CPMI ainda estiveram visitas ao Procurador do Ministério Público estadual, Eder Pontes e ao presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, desembargador Pedro Valls Feu Rosa.
Wanderson Mansur – assessoria de comunicação e imprensa com informações da Web Ales
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Theodorico Ferraço estará na disputa em Cachoeiro de Itapemirim, garantem aliados

A iminente entrada do deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) na corrida pela prefeitura já não deixa dúvida entre seus aliados políticos e observadores do cenário eleitoral de Cachoeiro de Itapemirim, sul do Estado. O anúncio desta decisão deve coincidir com o lançamento da candidatura a prefeito por parte do comitê suprapartidário, marcado para o próximo dia 31.

A grande expectativa é de que Ferraço tenha seu nome homologado pelo comitê suprapartidário, que funciona há vários meses reunindo entre 17 e 20 dirigentes partidários com o objetivo de escolher uma candidatura de consenso à prefeitura. Se isso ocorrer, com quantas siglas partidárias ele sairá para lhe dar respaldo eleitoral? Essa é a pergunta que não quer calar.

Alguns desdobramentos deste anúncio que está por vir, já movimenta o cenário político cachoeirense, dando margem a uma importante especulação de que o deputado estadual Glauber Coelho (PR) estaria disposto a sair da disputa para apoiar Theodorico Ferraço.

Para se consolidar na preferência da grande maioria dos partidos, Theodorico Ferraço teria encarregado a diretora do Centro Regional de Especialidades (CRE), ligado à Secretaria Estadual de Saúde, Vera Maia, sua fiel aliada política, de sondar os dirigentes sobre o nível de aceitação do parlamentar como pré-candidato a prefeito, uma vez que Ferraço quer ter a certeza de contar com as principais forças políticas a seu lado.

Ferraço adota há anos o estilo de somente se declarar candidato no último momento, quando recebe aclamação popular e percorre as principais ruas centrais da cidade em carreata, metido em veículo aberto para acenar ao povo cachoeirense. A expectativa é de que também desta vez a cena deve se repetir.

O parlamentar deve assumir sua candidatura a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim com o apoio das principais forças políticas do Estado. A começar pelo ex-governador Paulo Hartung, o deputado federal e dirigente estadual do PMDB, Lelo Coimbra e o senador Ricardo Ferraço (todos peemedebistas). Já o governador Renato Casagrande (PSB) deve adotar uma política de neutralidade no pleito eleitoral, já que seu partido não dispõe de um nome com densidade eleitoral para ir para o enfrentamento político.

O principal adversário de Ferraço na disputa deve ser o atual prefeito Carlos Casteglione (PT), cuja administração não vem agradando a maioria da população, conforme apontam observadores. Além disso, em todas as sondagens sobre intenções de votos Casteglione nunca apareceu na liderança, mas ele conta com uma militância política que pode fazer a diferença. Rossini Amaral | Via SD

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Ouça um bom conselho

A gente já vinha dando a sugestão. O ex-secretário José Teófilo de Oliveira está muito interessado em limpar sua barra nesse assunto de compra e venda de terrenos em Presidente Kennedy, em que aparece de corpo inteiro a empresa da qual ele é sócio com Paulo Hartung. Ora, Teófilo sabe melhor que ninguém só há um meio para ele fazer isso: abrir seus sigilos bancário e telefônico. Não há outro para chegar à credibilidade que ele quer para si. Esse negócio em Kennedy é absurdo. Fizeram empresas de pequeno capital que em 90 dias ganharam mais de R$ 55 milhoes de lucro.

As escrituras estão aí para mostrar o tamanho da coisa. E engatado em Teófilo ainda está o fato de seu irmão ser diretor comercial da Delta, empresa altamente beneficiada no Espírito Santo e que está com o filme queimado em todo o país. A Delta veio para o estado e atropelou todo mundo. Tem R$ 203 milhões em contratos, principalmente na Cesan, onde esteve Paulo Ruy Carnelli, do grupo de Hartung, e onde está Neivaldo Bragato, atual presidente da companhia e braço direito de PH. Inclusive, no governo Renato Casagrande, já se fez um aditivo com a Delta. Se liga, Teófilo.
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Amafavv quer que Corregedoria investigue envolvimento de Da Vitória com a Acadis
A presidente da Associação de Mães e Familiares Vítimas da Violência do Espírito Santo (Amafavv), Maria das Graças Nacort, protocolou, na última quarta-feira (9), na Corregedoria da Assembleia Legislativa, denúncia contra o deputado Josias da Vitória (PDT). A ONG acusa o deputado de quebra de decoro parlamentar com base na decisão do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).

Na decisão proferida pelo presidente do TJES, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, no processo 100120002314, referente à operação “Lee Oswald”, que desbaratou um esquema de fraudes em licitações no município de Presidente Kennedy, lista outros casos de corrupção no Estado que envolvem o sistema de privação de liberdade de adultos e adolescentes.

O desembargador afirma que há “algo de podre” nos contratos firmados entre o Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), a Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis) e parte das empresas que prestam serviços ou fornecem produtos para a ONG comandada pelo colombiano Gerardo Bohórquez Mondragon.

Feu Rosa denuncia que dos cerca de R$ 20 milhões anuais que a Acadis recebe do governo do Estado para gerir as unidades de Linhares e Cariacica. “Parte deste dinheiro, cerca de R$ 2 milhões, o equivalente a cerca de 10% destes contratos, é dado como moeda de troca ao deputado estadual Da Vitória, através das empresas da família dele, uma retribuição ao seu empenho na contratação da ONG (...)”.

Em novembro do ano passado, uma reportagem de Século Diário desvelou o esquema montado por Da Vitória e Mondragon. O colombiano teria usado dinheiro público ilicitamente para entregar quatro contratos a empresas de familiares do deputado, como paga por todo o lobby que o pedetista movimentou em favor do colombiano.

Contratos

Com a Capixaba Vigilância e Segurança - empresa que tem entre os sócios a irmã do deputado, Delza Auxiliadora da Vitória – a Acadis fechou um contrato de R$ 939.859,20 anuais. O contrato prevê o fornecimento de serviços de vigilância armada e desarmada para a unidade de Linhares. Detalhe, a mulher do deputado, Luciana Tozato da Vitória, aparece como sócia da empresa até 2006. Luciana saiu da sociedade, provavelmente, para “liberar” a empresa para contratar com o governo ou com organizações sociais como a Acadis, sem expor o deputado.

Além dos serviços de vigilância, outra empresa em nome da irmã do deputado mantém mais três contratos com a Acadis Linhares. A Capixaba Assessoria Empresarial LTDA fornece para a unidade mão de obra de jardineiro (2), artífice (2), auxiliar de serviços gerais (7) e um encarregado. Para dispor dos serviços dos 12 profissionais a Acadis paga anualmente à empresa de Delza da Vitória R$ 293.960,40. Cada auxiliar de serviços gerais, por exemplo, que deve ganhar pouco mais do que um salário mínimo (cerca de R$ 600) custa à Acadis, ou melhor, aos cofres públicos, R$ 2.076,22.

Os 11 motoristas que dirigem os carros da Acadis Linhares também são contratados da Capixaba Assessoria Empresarial LTDA. Por ano, a entidade paga à empresa R$ 465.843,12.

Pertence também à Capixaba Assessoria Empresarial LTDA o contrato de fornecimento de mão de obra de profissionais da área de saúde. A empresa de Colatina, reduto eleitoral do deputado Da Vitória, recebe mais R$ 132.643,32 anuais da Acadis para manter um enfermeiro e dois técnicos de enfermagem na Unidade de Linhares.

Ao todo, o governo do Estado paga, por meio do convênio de terceirização com a Acadis, R$ 1.832.306,00 anuais pelos quatro contratos às duas empresas da irmã do deputado. Todos, evidentemente, sem licitação, tabelas referenciais ou mapas comparativos de preços, como estabelece a legislação para entidades que contratam com dinheiro público.

Embora o deputado tenha se precavido ao tirar Luciana da composição societária da Capixaba Vigilância e Segurança e da Capixaba Assessoria Empresarial LTDA, a informação que corre em Colatina, sede das duas empresas, é de que a esposa do deputado continua vinculada às empresas.

O informativo de dezembro de 2010 do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Espírito Santo (Seaces), do qual a Capixaba Assessoria Empresarial LTDA é associada, parabeniza os aniversariantes do mês. Na seção, Luciana Tozato da Vitória é identificada como representante da Capixaba Assessoria Empresarial LTDA.

O presidente do TJES cita os contratos firmados entre as empresas ligadas ao deputado e a Acadis como uma troca de benesses. Feu Rosa ressalta que não pode afirmar se as denúncias são ou não verdadeiras, mas adverte que os detalhes das denúncias, respaldas pelos documentos que as acompanham, “recomendam que seja iniciada rigorosa investigação”.

O documento encaminhado ao deputado corregedor José Carlos Elias (PTB) requer que a Corregedoria da Assembleia instale processo para apuração das denúncias contra o deputado. O documento esclarece que a investigação penal não se confunde com a da Corregedoria. “Pois um ato pode configurar violação da ética parlamentar sem que configure infração penal”. José Rabelo | Foto capa: Nerter Samora __________________________________________________________________
Caso Pimentel: MPES exonera assessor jurídico flagrado em escutas telefônicas
O escândalo dos diálogos interceptados pela Polícia Federal que relacionam o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Antônio de Almeida Pimentel, a acusados de corrupção em Presidente Kennedy fez a primeira vítima. Nesta sexta-feira (11), o procurador-geral de Justiça, Eder Pontes da Silva, exonerou o assessor jurídico Roland Leão Castello Ribeiro, apontado nas escutas como interlocutor do procurador-geral do município, Constâncio Borges Brandão – preso durante a “Operação Lee Oswald”.

O ato publicado no Diário Oficial registra que a exoneração do assessor jurídico foi a pedido do próprio. Ele atuava no gabinete do ex-procurador-geral José Maria Rodrigues de Oliveira Filho. Segundo a PF, o servidor do Ministério Público Estadual (MPES) teria demonstrado “demasiado interesse” nas ações de Constâncio – um dos representantes do prefeito Reginaldo Quinta (PTB), também preso.

Consta no relatório da PF, o registro de duas ligações entre o assessor jurídico e o procurador-geral de Kennedy. Os diálogos aconteceram no espaço de dez minutos no dia 05 de março deste ano – dois dias antes de um dos encontros de Pimentel com o prefeito preso. Na primeira ligação, Roland conta para Constâncio que o petebista teria marcado uma reunião com o conselheiro, fato que o procurador-geral de Kennedy até então desconhecia.

Logo em seguida, Constâncio ligou para o prefeito que negou o pedido de marcação de audiência com o conselheiro do TCE. No diálogo, o procurador-geral disse a Quinta que iria falar com a "pessoa" que havia lhe passado a informação de que não haveria a necessidade do encontro. No entanto, minutos depois, Roland voltou a conversar com o procurador-geral e afirmou que, na verdade, o conselheiro Pimentel que gostaria de falar com o petebista:

Roland: Já combinei com ele aquilo que você sugeriu, está tudo certo, agora, ele me disse que teve pessoalmente com o cara, aí o cara deu informação para ele, mas ele disse que o cara está precisando, independente de ter tido uma pessoa lá conversando com ele, ele está precisando com seu chefe aí.
Constâncio: Ah, vindo daí para cá, né?
Roland: É... Agora... Ele falou assim, embora uma pessoa tenha me procurado para falar que ele queria marcar reunião, eu realmente estou precisando conversar com ele. Quer saber se podia ser amanhã de manhã.
Constâncio: Rapaz, o pior é que não vai poder.
Roland: Amanhã de manhã não.
Constâncio: Eu liguei para ele e ele já estava saindo para um outro lugar... Por pouco não pego ele sem o... Aqui fica muito sem sinal né? Aí ele não vai estar. Mas aí converso com você melhor amanhã e combino com ele para amanhã mesmo de tarde alguma coisa assim...
Roland: Depois de amanhã de manhã
Constâncio: Isso.
Roland: Tá bom.

Imediatamente depois dos diálogos entre o assessor jurídico e o procurador-geral, o relatório da PF registra uma ligação feita pelo conselheiro Pimentel ao prefeito, retornando a ligação e marcando a reunião para o final daquela manhã. Dois dias após o encontro, Roland voltou a procurar Constâncio para saber "como está lá", em referência à situação dos editais de licitação suspensos por decisão do TCE. Como resposta, o procurador-geral afirmou que três editais seriam liberadas - no mesmo dia, a prefeitura republicou os editais no Diário Oficial do Estado.

Em nota de esclarecimento, o conselheiro José Antônio Pimentel afirmou que não teve qualquer relação com o assessor jurídico do Ministério Público, Roland Leão Castello Ribeiro. Procurada, a assessoria da instituição negou a conexão entre os diálogos do ex-assessor e as funções que desempenhava. Nerter Samora
Foto capa: Divulgação/Secom
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PT Nacional quer respeito à candidatura de Iriny em Vitória

A Executiva Nacional do PT já entrou em campo, pedindo respeito à candidatura da deputada federal Iriny Lopes, em Vitória. O recado já estaria sendo passado para o grupo que defende o recuo da candidatura própria em favor do palanque do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). Na noite dessa quinta-feira (10), a deputada reuniu quase mil militantes no clube Anchietinha, em Jucutuquara, em Vitória, para uma plenária, que acabou se transformando em um evento de demonstração de força da base de Iriny. A Executiva Nacional do PT já entrou em campo, pedindo respeito à candidatura da deputada federal Iriny Lopes, em Vitória. O recado já estaria sendo passado para o grupo que defende o recuo da candidatura própria em favor do palanque do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). Na noite dessa quinta-feira (10), a deputada reuniu quase mil militantes no clube Anchietinha, em Jucutuquara, em Vitória, para uma plenária, que acabou se transformando em um evento de demonstração de força da base de Iriny.

Nos bastidores do evento, o recado da nacional foi passado para a militância. O representante da Nacional, Valter Pomar, disse que não havia interesse no recuo da candidatura na capital capixaba, após a constatação de que a candidatura da deputada cresceu no cenário local e que deve ser mantida. O recado da Nacional também deixa explícito que os município com mais de 150 mil eleitores ou que estão sob gestão do PT devem apresentar a decisão para homologação da Executiva Nacional.

Nesse sentido, a pressão estaria sobre o subsecretario de Trabalho do Estado Tarciso Vargas, que teria estabelecido uma movimentação visando a preservação de cargos no governo do Estado. Ele estaria sendo convocado a desmontar a manobra de recuo da candidatura de Iriny com o setor sindical do partido, sobre o qual tem influência.

Para a Nacional petista, o posicionamento do PT capixaba está em desacordo com a orientação da cúpula partidária, que tem a perspectiva de do resultado positivo da candidatura de Iriny em Vitória, com o destaque do fato de se tratar do nome de uma ministra, que deixou o cargo na Secretaria Especial da Mulher com o aval da presidente Dilma para defender o palanque do PT em Vitória.

Outro fato que pesa é a postura do ex-governador Paulo Hartung em relação ao governo federal desde sua chegada ao governo do Estado em 2003. Hartung apesar das demonstrações de apoio do ex-presidente Lula, que garantiram sua governabilidade durante os dois mandatos do governador, não retribuiu o apoio, muito pelo contrário, se posicionou criticamente ao PT de Vitória e ao governo Dilma.

No PT capixaba, o posicionamento do PT nacional que foi repercutido internamente, deve esfriar a intensa movimentação para o recuo da candidatura própria, uma ação orquestrada pelo grupo do prefeito João Coser.
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PMDB de Cariacica não fará parte da geopolítica, afirma deputado
O deputado estadual Marcelo Santos (PMDB) refuta a possibilidade de recuar a candidatura a prefeito de Cariacica em nome de uma geopolítica que estaria sendo costurada na Grande Vitória com o PT para garantir o palanque de consenso para o ex-governador Paulo Hartung, na Capital.

Apesar de defender uma candidatura não de oposição e sim alternativa ao PT, o deputado não aceita o que chama de tentativa petista de vencer a eleição no “tapetão”. Em entrevista a Século Diário, que vai ao ar neste fim de semana (12), o pré-candidato a prefeito do PMDB fala sobre as movimentações de bastidores e a dificuldade em se costurar uma aliança com PT.

O deputado comenta ainda sobre as especulações que vem sendo colocadas nos meios políticos locais de que não disputaria por conta de uma movimentação que o colocaria no Tribunal de Contas. Para Marcelo Santos, a proximidade do início das eleições é que facilita o surgimento de factóides. O pré-candidato garante, porém, que nunca pleiteou outro tipo de cargo que não fosse o de prefeito.

Na entrevista, o parlamentar vai falar sobre as definições de seu partido, tomadas depois de mais de um ano de discussões internas. Também falará sobre as conversas com outras lideranças locais e das propostas que pretende apresentar para a disputa.

Marcelo Santos, que lidera as pesquisas eleitorais para a disputa no município, também faz na entrevista um panorama de como será a disputa. Renata Oliveira
Foto capa: Gustavo Louzada.
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Casagrande pede ao ministro da Justiça para não enviar força-tarefa da PF ao Estado
A vinda de uma força-tarefa da Polícia Federal para apurar suspeita de fraudes em prefeituras capixabas durante a gestão de Paulo Hartung está enfrentando a resistência do governador Renato Casagrande. Fontes palacianas relatam que o socialista recorreu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que não envie as tropas ao Espírito Santo sob argumento de que o “momento era importuno”.

De acordo com essas fontes, o encontro entre Casagrande e Cardozo teria ocorrido nos últimos dias. Os relatos dão conta que o governador capixaba teria saído satisfeito da reunião após a sinalização de recuo na intenção do Ministério – no qual o Departamento de Polícia Federal é subordinado – de enviar a força-tarefa ao Estado.

A manifestação de Casagrande acontece pouco mais de duas semanas após a solicitação do reforço pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), desembargador Pedro Valls Feu Rosa. Nos bastidores, a investida do governador em Brasília também alivia a pressão sobre as denúncias de corrupção levantada durante a gestão do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), transcritas na decisão do magistrado.

Antes mesmo de recorrer a Brasília, os bastidores contabilizam ações de Casagrande para livrar o antecessor de uma série de situações que foram alvo de suspeição, tais como os deferimentos de incentivos fiscais, denúncias de irregularidades em obras do sistema prisional e a extensão dos tentáculos da empresa carioca Delta Construções no Estado.

No primeiro, o governador foi à imprensa defender os mecanismos de incentivos criados durante a gestão anterior a ponto de citar informações oficiais que excluem os dois benefícios concedidos à Ferrous Resources – cuja participação de parceiros e do atual sócio de Hartung, o ex-secretário da Fazenda, Jose Teófilo de Oliveira, na operação de compra e venda de terrenos -, consta no pedido da força-tarefa.

No caso do sistema prisional, Casagrande manteve praticamente inalterada a composição das pastas e autarquias responsáveis pelo setor. Apesar das denúncias de fraudes nas dispensas de licitações dos Centros de Detenção Provisória (CDPs), que custaram quase meio bilhão de reais, o governo manteve o titular da pasta de Justiça, Ângelo Roncalli – que hoje é alvo de uma auditoria pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Fechando o rol de situações envolvendo o ex-governador, Casagrande escolheu a secretária de Controle e Transparência, Ângela Silvares, cunhada do ex-governador, para auditar os contratos do governo capixaba com a Delta. Desde 2005, a empresa carioca faturou mais de R$ 200 milhões em contratos com o governo capixaba – a maior parte, firmados durante o governo passado.

Atualmente, a Delta mantém contratos no Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan), neste último, recentemente ampliados pelo presidente da companhia, Neivaldo Bragato, ex-secretário de Hartung. Consta ainda a presença do engenheiro José Maria Oliveira Filho, irmão do sócio do ex-governador. Ele aparece como gestor comercial da Delta Incorporação, um dos braços do grupo. Nerter Samora | Foto capa: Arquivo SD
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Ministro da Agricultura libera R$ 1,5 milhão para compra de máquinas no ES

BRASÍLIA - Quatro municípios do ES serão beneficiados pela liberação de verba de emendas da deputada Rose de Freitas (PMDB-ES). O Ministério da Agricultura liberou R$ 1,560 milhão para Conceição do Castelo, Itaguaçu, Pancas e Santa Teresa.

Os recursos são oriundos de emendas da deputada ao Orçamento-Geral da União (OGU) do ano passado.

Cada município receberá R$ 390 mil. O dinheiro é destinado à aquisição de máquinas (motoniveladora) a serem usadas na melhoria das estradas vicinais desses municípios para facilitar o escoamento da produção agrícola.

As ordens bancárias de pagamento das emendas foram autorizadas no dia 3 de maio pelo Ministério da Agricultura.

Outros quatro municípios – Alto Rio Novo, Brejetuba, Muniz Freire e Venda Nova do Imigrante – também serão beneficiados com recursos de emendas de Rose de Freitas no Ministério da Agricultura.

A exemplo dos municípios já contemplados com as ordens bancárias, as emendas de Rose destinam verba aos demais para a compra de patrulhas mecanizadas.

Rose lembra que o Espírito Santo é um Estado com forte tradição agrícola, “e, por isso, temos atuado junto aos ministérios, entre os quais o da Agricultura, para ajudar aqueles que atuam no setor”. Com informações da assessoria da deputada Rose de Freitas
  Via  www.agenciacongresso.com.br
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Romário vai a Colatina dia 19 de maio prestigiar prestação de contas de Foletto

O deputado federal Romário (PSB-RJ) vai estar no ES dia 19 de maio, na cidade de Colatina, para a segunda prestação de contas do mandato do seu colega de partido, o deputado federal Paulo Foletto (ES), que é pré-candidato a prefeito da cidade. Romário também vai a cidade da Serra no mesmo dia.

Os dois participam de um almoço beneficente no clube Itajuby, onde o ex-jogador fará uma palestra sobre Síndrome de Down. O jogador se dedica a causa de pessoas com necessidades especiais desde que Ivy, sua sexta filha, nasceu com a síndrome, há sete anos.

O almoço beneficente custará R$ 100 e a renda do evento será destinada a APAE - maior rede de atendimento integral a pessoa com deficiência no Brasil - e à ACBV, que cuida de pessoas com deficiência visual.
Via  www.agenciacongresso.com.br 
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Comerciante faz bonecos de madeira para criticar problemas sociais, no ES

Seis bonecos foram expostos em avenida de Vitória.
Educação, violência, saúde, juros, trânsito e moradia foram representados.
Cansado de ver tantos problemas sociais, um comerciante capixaba resolveu protestar de uma maneira diferente, na manhã desta sexta-feira (11) em Vitória. Jorge Lessa, usou madeira e papelão para fazer bonecos e neles representou a educação, violência, saúde, juros, trânsito e moradia. Ele disse que sempre quis manifestar esses problemas de alguma maneira. Os bonecos ficam na avenida Rio Branco, no bairro Santa Lúcia, até as 18h.
"Aproveitei o próximo dia 13, que é celebrado o dia da abolição da escravidão, para dizer que continuamos escravos e torturados por tantos problemas. Agora a tortura é psicológica. Acompanho as notícias diariamente, vejo muitas pessoas sofrendo por causa da falta de saúde, falta de educação e reclamando de tanta violência. Resolvi expor a minha indignação", explicou Lessa.
Já que os seis bonecos são do tamanho de uma pessoa, o comerciante contou que comprou roupas em brechós, no Centro de Vitória. Via G1/es
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 Precatório para 150 pessoas sai até final do mês, diz juiz
A Central de Precatórios (Cepres) do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) começou a emitir os alvarás para o pagamento da dívida do Estado transformada no processo nº 200990000347. Serão beneficiadas, até o final do mês, 150 pessoas que aceitaram receber, após acordo judicial realizado em dezembro de 2011, parte do montante devido.
O valor já recolhido em conta judicial chega ao montante de R$ 5.947.238,53. De acordo com o juiz orientador da equipe de conciliação da Central de Precatórios, Izaías Eduardo da Silva, a Cepres se empenhou em finalizar esse processo, que tramitava desde 1999.
Todos os beneficiados aceitaram receber por deságio, como são denominados os alvarás feitos por acordos firmados em conciliações e realizados mediante aceitação do envolvido em abrir mão de parte da quantia (até 50% do valor), uma forma para ganhar mais rápido o valor devido.
Cerca de 100 pessoas ainda estão envolvidas no processo, mas não aceitaram receber somente metade do pagamento. Assim, elas continuam no mesmo lugar que estavam na fila de espera do pagamento, mas agora para serem contempladas pela quitação por antiguidade.
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Maria Nilce: entrada de nova advogada adia júri para julho
Foi redesignado para o dia 10 de julho, às 8h30, o julgamento do Tribunal do Júri Popular envolvendo os acusados pelo assassinato da colunista social Maria Nilce dos Santos Magalhães. A decisão foi tomada pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcelo Soares Cunha, após o pedido, feito na última terça-feira (08), para que seja incluída nos autos do processo nº 024910032226 a advogada Lídia Simone Calado Dornelas Câmara, que é de Brasília.
A advogada terá o prazo, como manda a legislação processual, de cinco dias para analisar os autos para defender o ex-policial civil Romualdo Eustáquio da Luz Faria, o Japonês, um dos acusados de matar Maria Nilce. Outro que var julgado pela mesma acusação é o ex-policial militar Cezar Narcizo. O caso Maria Nilce espera julgamento há 23 anos e estava marcado para o próximo dia (16).

Caso Maria Nilce

Maria Nilce foi assassinada aos 48 anos, em 5 de julho de 1989, pela organização que ficou conhecida no Espírito Santo como “Sindicato do Crimes”. Ela estava chegando à Academia Corpo e Movimento, na rua Aleixo Neto, Praia do Canto, em Vitória, por volta das 7 horas, em companhia de sua filha, Milla dos Santos Magalhães. A academia ficava a cerca de 400 metros de sua residência e normalmente as duas iam a pé, mas naquele dia resolveram ir de carro porque Milla seguiria para a universidade onde estudava.
Quando Maria Nilce saltou do veículo, um homem apontou uma arma para sua nuca. Acionou o gatilho, mas a arma não disparou. Milla gritou, alertando a mãe, que correu em direção a um ônibus na parada em frente à academia, entrando no veículo. O assassino a seguiu e disparou quatro tiros contra Maria Nilce, dentro do ônibus. Três atingiram Maria Nilce, que chegou morta ao Hospital das Clínicas.
Críticas e ameaça de anunciar envolvidos com tráfico de drogas, feitas na coluna social que escrevia para o Jornal da Cidade, seriam as causas do assassinato. A Polícia Federal apontou como mandante o empresário José Alayr Andreatta, que já foi condenado pelo júri e está foragido da Justiça. Ele teria contratado Japonês, que, por sua vez, teria contratado contratou os pistoleiros José Sasso e Cezar Narciso.
Sasso, que morreu envenenado na prisão, era acusado também de ser um dos assassinos do prefeito Anastácio Cassaro, de São Gabriel da Palha, cujos mandantes foram condenados pelo Tribunal do Júri e tiveram a prisão decretada há duas semanas pela 1ª Câmara Criminal do TJES.
Outro acusado no caso Maria Nilce foi o piloto Marcos Egydio Costa, que deu fuga em seu avião aos pistoleiros. Ele ia também a julgamento junto com Japonês e Narcizo, mas acabou sendo assassinado no dia 27 de janeiro deste ano, em Jacaraípe, na Serra, dentro de seu estabelecimento comercial. Via ES hoje

Manutenção da receita dos royalties foi a maior conquista da bancada, diz Rose
A primeira vice presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), acredita que a proposta apresentada pelo relator dos Royalties, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que fixa a arrecadação de 2011 dos estados e municípios produtores, é a maior conquista da bancada nesta legislatura.
"Essa decisão dos royalties foi a maior conquista da bancada nessa legislatura porque a nossa previsão de faturamento dos royalties em 2013, por exemplo é de R$ 2,3 bi, enquanto a partir de 2015 vai começar a cair, até chegar a R$ 500 milhões em 2023. O poço vai secando, por isso que a garantia da nossa produção referente a 2011 que foi de R$ 1,8 bi é ainda melhor para o estado", disse a deputada.
De acordo com Rose, a garantia de um piso de arrecadação dá mais segurança ao estado. Em relação às alterações nos contratos já licitados, proposto pelo relator, Rose acredita que será vetada pela presidenta Dilma.
"Já sabemos a posição da presidente em relação aos contratos já licitados, ela é contra e acredito que vá vetar. É muito ruim para o país aceitar mexer em contrato já assinado, isso gera uma insegurança  
generalizada", disse Rose.

Em relação à posição do Rio, outro estado produtor, que não aceita a proposta de Zarattini, Rose diz que espera que também encontre um acordo para o texto.

"Sempre estivemos ao lado do Rio nessa luta, o fato de termos encontrado um acordo bom para nós não significa que deixamos de estar ao lado deles. Espero que eles também entrem em um consenso antes do projeto ser votado", disse a deputada.

O ES é hoje a segunda maior província petrolífera do País. O Estado é o segundo maior produtor de petróleo do Brasil e tem uma produção de cerca de 400 mil barris por dia.

Os campos petrolíferos se localizam tanto em terra quanto em mar, em águas rasas, profundas e ultraprofundas. A Bacia de Campos e hoje a maior reserva de petróleo do país. Um poço de petróleo tem uma duração média de 30 anos, mas a sua produção é reduzida a medida que é feita a extração.
Via  www.agenciacongresso.com.br

ES tem em média 100 vítimas de trabalho escravo libertadas por ano

De acordo com dados do Ministério do Trabalho, em média, por ano, no Brasil, mais de 3 mil pessoas são vítimas de trabalho escravo. A maior incidência ocorre no Pará.
O ES, mesmo territorialmente menor que muitos estados, é alvo constante de operações para libertação de pessoas em situação de trabalho degradante.
De 2008 a 2010, foram dez operações para libertar 300 vítimas no estado. A maioria é proveniente de pequenas cidades do interior da Bahia e de Minas Gerais.
A maior parte dos casos são registrados na produção de café, cana-de-açúcar, fomento florestal, fruticultura, cultivo do cacau e investimentos de infraestrutura.
A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira adiar pela segunda vez consecutiva a votação da

chamada PEC do Trabalho Escravo, que propõe o endurecimento das penas contra o trabalho escravo e a desapropriação dos bens das empresas que cometerem o crime.
Para ser aprovado, o projeto precisa dos votos positivos de 308 dos 513 deputados, mas a presença no plenário de apenas 338 parlamentares levou os autores da nova lei a retirá-la da pauta de votações desta quarta-feira.

"Se votarmos hoje, corremos o risco de que não seja aprovado, e com isso o país perderia", declarou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), ao pedir o adiamento da votação. Ele sugeriu que o projeto volte à pauta no próximo dia 22 para dar lugar a novas negociações, o que foi aprovado pela maioria dos partidos.

A proposta permite a expropriação de propriedade urbana ou rural em que seja constatado o trabalho escravo. Os ruralistas querem votar junto com a PEC um projeto de lei que regulamentará a expropriação e definirá o que é trabalho escravo. Via  www.agenciacongresso.com.br

Tribunal de Contas investiga construção de CDPs sem licitação

O processo de contratação das obras dos Centros de Detenção Provisório (CDPS) construídos nos últimos cinco anos no Espírito Santo está sendo investigado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCES) à pedido do Ministério Público Estadual (MPES). Uma auditoria especial foi iniciada depois que 23 unidades prisionais, entre masculina e feminina, foram construídas por duas empresas sem passar pelo processo de licitação. A secretaria de Estado da Justiça (Sejus) defende que as unidades foram construídas em caráter emergencial devido ao aumento da população carcerária.

Uma das empresas, contratadas pelo governo do Estado sem licitação, também está sendo investigada pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, por falhas na construção de presídios. No dia 02 de abril as informações foram repassadas para o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Carlos Ranna, que aguarda a conclusão dos trabalhos técnicos dos auditores.

O Espírito Santo tem hoje 26 novas unidades prisionais deste tipo, que custaram para aos cofres públicos R$ 453 milhões. Desse total, apenas três passaram pelo processo de licitação do governo do Estado. O secretário de Justiça, Ângelo Roncalli, diz que os CDPs foram construídos de forma emergente, devido às condições que estavam as cadeias na época.

"O Estado assinou um termo de compromisso com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no dia 10 junho de 2009, em que nós nos obrigávamos a construir de forma rápida e na modalidade de contratação direta. Então, já se sabia previamente que as obras seriam feitas por emergência. Nós procuramos pelo Brasil empresas modernas que tivessem condições de construir CDP em sete meses. Assim fizemos", ressalta.

Roncalli frisa ainda que a secretaria está a disposição para qualquer esclarecimento ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. "É um assunto de conhecimento público. Havia uma necessidade e se fôssemos trilhar o caminho normal de licitação, nós estaríamos, talvez até hoje, numa situação muito difícil no Estado", diz.

O pedido da auditoria, feito pelo Ministério Público do Estado, foi protocolado no Tribunal de Contas no dia 23 de março de 2012. Até o momento não há previsão de quando será concluída a investigação. Via CBN

Diretor nacional do PT defende candidatura de Iriny em Vitória

Pressionada pelo Partido dos Trabalhadores para rever a decisão de tentar a sucessão na Capital - principalmente pelo grupo ligado ao prefeito João Coser (PT), a deputada federal Iriny Lopes reafirmou, nesta quinta-feira (09), estar disposta a concorrer ao pleito, engrossando o tom do discurso e acirrando a briga interna do partido. Iriny criticou indiretamente os acordos que tentam minar sua candidatura, enfatizando buscar uma "eleição de verdade, em que apenas o eleitor seja o dono da decisão".
"Mantenho meu nome para que o partido, para que a cidade de Vitória e para que as forças aliadas pesem, avaliem. Temos que ter uma eleição de verdade, e eleição de verdade é disputa de projetos, não pode ser nomeação", frisou.

A suposta tentativa do grupo oposto à pré-candidatura de Iriny Lopes de esvaziar a plenária da deputada não surtiu muito efeito. Cerca de 300 pessoas acompanharam os argumentos pró-Iriny de petistas e de aliados. O subsecretário de Direitos Humanos do Estado, Perly Cipriano, provocou o grupo de Coser dizendo que Iriny conseguiu reunir mais pessoas na plenária do que Paulo Hartung em seu anivérsario, comemorado também no clube Anchietinha, em Jucutuquara.

"Há dois dias falaram comigo: será que vai aparecer gente na Plenária de Iriny? Eu disse que teria muito mais do que no banquete de Paulo Hartung, e tem mais mesmo! E eu sei que lamentavelmente muitos companheiros foram pressionados para não virem aqui", disse Perly. Via CBN

Jardineiro é condenado a 41 anos de prisão por morte de empresária e doméstica
A defesa de Cristiano apresentou recurso contra a condenação. Ele vai aguarda o julgamento da liminar em liberdade
Após três dias de julgamento, os irmãos Cristiano e Renato dos Santos Rodrigues, acusados de matar a empresária Cláudia Soneghete e a empregada Mauricéia Rodrigues, na Ilha do Frade, em Vitória, em 2003, foram condenados na madrugada desta sexta-feira (11). Cristiano recebeu uma pena de 41 anos e seis meses de reclusão em regime fechado e Renato foi condenado dois anos e 11 meses, com 95 dias de multa, em regime aberto. A decisão foi do juiz Marcelo Soares Cunha da 1ª Vara Criminal de Vitória.

A pena de Cristiano foi composta por: 19 anos pelo homicídio triplamente qualificado de Cláudia, 19 anos pelo homicídio triplamente qualificado de Mauricéia e três anos e seis meses por destruição de cadáver, somando o total de 41 anos e seis meses.
Cúmplice no crime, Renato foi absolvido da acusação de homicídio e destruição de cadáver, mas foi condenado a dois anos e 11 meses, e 95 dias de multa, por receptação. Renato pode cumprir a pena em regime aberto.

A defesa de Cristiano recorreu da sentença e já entrou com recurso na mesma Vara. Como Cristiano já respondia o processo em liberdade e sempre comparecia aos depoimentos, o juiz concedeu a ele o direito de aguardar o recurso em liberdade.
O Ministério Público recorreu para que Renato seja mandado novamente a júri, por conta da absolvição aos crimes de homicídio e destruição de cadáver.
Famílias 
Os familiares da arrumadeira Mauricéia Rodrigues e da empresária Cláudia Soneghete estão indignados com o fato de Cristiano dos Santos Rodrigues ter saído do Fórum Criminal de Vitória em liberdade. A irmã da empresária, Diva Soneghete, disse que a família está satisfeita com a pena, mas queria que o jardineiro fosse direto para a prisão após o julgamento.
"Ele deveria ter saído algemado e não pela porta da frente como chegou ao fórum. Em relação ao Renato, eu estou revoltada com a decisão. Ele foi cúmplice e deveria ter a mesma pena do Cristiano", afirmou.

A irmã da doméstica Mauricéia Rodrigues, Maurina Rodrigues, está aliviada com a condenação de Cristiano, mas espera que o mandante seja julgado. "Em parte a justiça pela morte da minha irmã foi feita. Agora nós aguardamos o julgamento do mandante do crime", disse.
O advogado de defesa Rodrigo Rabello afirmou que Renato não participou da execução do crime. Segundo o advogado, o erro de Renato foi a receptação de joias. Em relação a Cristiano, Rabello declarou que a defesa não concordou com a sentença e recorreu da decisão. Ele disse que o recurso está baseado no direito de ampla defesa.  Via Gazeta online
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Condenados pelo 'Crime da Ilha' vão para casa após júri no ES

Há 9 anos, esposa de Jorge Donati e a empregada foram mortas em casa.
O empresário e marido da vítima é acusado de ser o mandante do crime.

Os dois homens acusados de matarem a dona de casa Cláudia Soneguete Donati e a empregada doméstica Mairicéia Rodrigues foram condenados pelo júri popular na madrugada desta sexta-feira (11), no Fórum de Vitória, Espírito Santo, após quatro dias de julgamento. O jardineiro Cristiano dos Santos Rodrigues foi condenado a 41 anos e seis meses por homicídio triplamente qualificado e por ocultação de cadáver. Renato dos Santos Rodrigues teve pena de dois anos e 11 meses por receptação, mas vai responder pelo 

crime em liberdade.

Ao contrário do que as famílias das vítimas desejavam, os dois deixaram o fórum e foram direto para casa. O advogado dos acusados entrou com um pedido de recurso, que será analisado pelo Tribunal de Justiça (TJ-ES). "A justiça foi feita. Nós queríamos que ele saísse daqui preso e AL

A irmã da empregada doméstica Mairicéia, Maurina Rodrigues, afirmou que ficou satisfeita com o resultado do júri. Entretanto, ela ainda aguarda pela condenação da prefeito de Conceição da Barra, na região Nordeste do estado, Jorge Donati, que segundo TJ-ES é suspeito de ser o mandante do chamado 'Crime da Ilha do Frade'. Donati não foi a júri popular, pois tem foro privilegiado.

O crime aconteceu há nove anos. Na época, Cláudia Soneghete estava com 28 anos e a Mauricéia Rodrigues com 20. Mauricéia acabou sendo assassinada como queima de arquivo por ter visto a morte da patroa, dentro da mansão do casal, na Ilha do Frade, bairro nobre da capital capixaba. Cláudia e a empregada doméstica foram espancadas, assassinadas por asfixia e tiveram seus corpos parcialmente carbonizados.
Outro crime
Donati está preso desde o dia 14 de abril, quando se apresentou após ter sua prisão decretada pelo desembargador Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça, relator do processo que apura as responsabilidades do prefeito de Conceição da Barra sobre a morte de um sindicalista. Jorge Donati foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) como responsável pelo assassinato.
De acordo com a denúncia, o crime foi executado por outras três pessoas. Uma delas disse, em depoimento à polícia, no dia 15 de junho de 2010, que foi contratado para matar o sindicalista a pedido do prefeito, e teria recebido R$ 7 mil para executar o crime. Via G1/ES


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