Numa articulação comandada pelo
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, senador mineiro deverá tomar por
completo o poder na sigla; à ala serrista restará, no máximo, uma vice-presidência;
tudo para evitar sabotagens daqui até 2014; José Serra tentará ainda ter seu
nome incluído na próxima pesquisa Data folha sobre sucessão
presidencial
Todo o poder a Aécio. Esse é o mantra no
PSDB, especialmente agora que José Serra ameaçou pedir prévias para tentar,
mais uma vez, disputar a presidência da República.
A consolidação do poder aecista virá em maio,
quando os tucanos deverão eleger a nova executiva nacional do partido. Na
articulação comandada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo atual
comandante da sigla, Sérgio Guerra, Aécio será eleito presidente do PSDB.
A vice-presidência, que hoje está com o
deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG), também aliado de Aécio, será entregue a
um nome indicado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ou seja: a
aliança dos mineiros com São Paulo passa por Alckmin – e não por Serra. Aécio
fará de tudo para evitar que um serrista, como o senador Aloysio Nunes Ferreira
(PSDB-SP) ou o ex-governador Alberto Goldman, ocupe o posto. E defende
abertamente que Aloysio seja líder no Senado, fora da máquina do partido, no lugar
do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
O terceiro posto mais importante na
hierarquia tucana, que é a presidência do Instituto Teotônio Vilela,
encarregado de formular programas e propostas do partido, será entregue a outro
aliado de Aécio, o ex-senador Tasso Jereissati.
Nesse xadrez, Serra ficará totalmente isolado
e tentado a buscar abrigo em outra sigla, como o PPS, de Roberto Freire.
Magoado, ele tentará ter seu nome incluído na próxima pesquisa Datafolha sobre
sucessão presidencial, apostando que ainda aparecerá à frente de Aécio. Mas seu
tempo no PSDB parece ter chegado ao fim.
Via 247
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