O procurador-geral da República,
Roberto Gurgel, disse hoje (13) que não deverá ir ao Congresso Nacional para
falar sobre as atividades de inteligência em investigações da Polícia Federal.
Os parlamentares aprovaram
ontem (12) o convite ao procurador. A proposta foi apresentada pelo senador
Fernando Collor (PTB-AL).
Ao deixar a sessão de hoje do Supremo
Tribunal Federal, Gurgel foi perguntado se pretende aceitar o convite:
"Convite a gente aceita ou não". Reforçada a pergunta sobre sua
intenção de comparecer, ele disse que "provavelmente, não". Os
parlamentares querem que Gurgel explique na Comissão Mista de Controle das
Atividades de Inteligência como funcionam as investigações da Polícia Federal
em parceria com o Ministério Público em operações como Vegas e Monte Carlo, que
resultaram na prisão do contraventor Carlinhos Cachoeira.
Desde a deflagração da Monte Carlo, em
fevereiro deste ano, Gurgel vem sendo questionado sobre a demora em tomar
providências em relação a Cachoeira e pessoas ligadas a ele, uma vez que a
Operação Vegas já vinha reunindo elementos contra o bicheiro desde 2009.
12/12/2012 -
FHC é convidado para falar sobre Lista de Furnas no Congresso
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
foi convidado hoje (12) para prestar esclarecimentos sobre suposto esquema de
corrupção, que teria sido montado durante o seu governo, destinado a
abastecer os caixas de campanha de candidatos do PSDB. Na ocasião, o episódio
que caracterizaria lavagem de dinheiro foi conhecido como Lista de Furnas.
O convite foi aprovado pela Comissão Mista de Controle das Atividades de
Inteligência, a pedido do líder da Maioria na Câmara, Jilmar Tatto
(PT-SP).
Os senadores e deputados da comissão
rejeitaram três requerimentos para integrantes do atual
governo prestarem esclarecimentos sobre o suposto esquema de corrupção
investigado na Operação Porto Seguro da Polícia Federal. A oposição apresentou
requerimentos de convocação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann; do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams; e da ex-chefe de
gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary
Noronha. Ela é investigada por possível envolvimento no esquema criminoso.
O presidente da comissão, Fernando Collor,
colocou em votação convite ao Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, para
que compareça à comissão. O requerimento aprovado pede que Gurgel
dê explicações sobre a “confluência das atividades de inteligência com o
papel do Ministério Público e da Polícia Federal”. O ministro-chefe do Gabinete
de Segurança Institucional, José Elito Siqueira, e o diretor-geral da Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, poderão comparecer ao
Congresso. Eles foram convidados a explicar denúncias de que funcionários da
agência estariam espionando a própria Abin. Agência Brasil
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