O
Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas cresceu 1,1%
em dezembro, passando de 105,2 pontos no mês anterior para 106,4 pontos. O
índice manteve-se acima da média histórica recente pelo terceiro mês
consecutivo.
De
acordo com a FGV, a alta apurada em dezembro foi influenciada principalmente
pela melhora das perspectivas em relação aos meses seguintes.
O
Índice de Expectativas (IE) subiu 1,9%, para 106,2 pontos, o maior patamar
desde junho de 2011, quando havia atingido 106,5. O indicador de produção
prevista foi determinante para o crescimento do IE, já que o índice de emprego
previsto manteve-se estável, em patamar inferior à média, e o de tendência
futura dos negócios acomodou-se após alta nos meses anteriores. A proporção de
empresas que esperam uma produção menor diminuiu de 15,5% em novembro para 4,1%
em dezembro, enquanto a parcela das que prevêem maior produção, passou de 42,4%
para 39,4%.
O
Índice da Situação Atual (ISA) alcançou 106,5 pontos, alta de 0,3% em relação a
novembro, igualando-se à média histórica recente. O indicador de nível de
demanda (especialmente a externa) foi o que mais contribuiu para o aumento do
ISA. Houve, em dezembro, alta de 1% em relação a novembro, passando para 104,6
pontos, patamar ainda inferior à média histórica recente, de 106,5. A parcela
de empresas que consideram a demanda fraca caiu de 13,5% para 10,1% e a
proporção das que a avaliam como forte diminuiu de 17,1% para 14,7%.
O
Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) passou de 84% em novembro
para 84,1% em dezembro.
Agência
Brasil
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