A Ordem dos Advogados do Brasil,
Seção São Paulo (OAB-SP), criticou nesta quarta-feira a paralisação dos juízes
federais e trabalhistas que ocorre hoje e amanhã. A categoria reivindica
reajuste salarial de 28,86% sobre a remuneração inicial hoje de R$ 21,8 mil. A
OAB-SP consente que os magistrados tenham direito de reivindicar melhorias na
carreira, mas lamenta o prejuízo das atividades jurídicas.
"A interrupção das atividades
prejudicará as vidas de milhares de cidadãos com ações nas Justiças federal e
trabalhista e de seus advogados com audiências agendadas, provocando atrasos e
agravando o acúmulos de processos e a morosidade da Justiça, que impede o
jurisdicionado de chegar a uma solução para o conflito que trouxe ao
Judiciário", diz a nota da associação.
A paralisação da categoria foi
organizada pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho
(Anamatra) e pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). Além do
reajuste salarial, a categoria pleiteia um adicional de função quando o
magistrado assume atividades administrativas e outros cargos extras, e um
adicional por tempo de serviço - os juízes ressaltam a diferença de 5% (R$ 800)
entre as remunerações final e inicial na magistratura da União.
A paralisação também servirá como
boicote à Semana Nacional de Conciliação, organizada pelo Conselho Nacional de
Justiça de 7 a 14 de novembro para tentar dar vazão à enorme quantidade de
processos acumulados em todas as áreas da Justiça.
Via Terra
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