A 18 dias do segundo turno das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar uma série de pendências que pode mudar o quadro político em vários municípios do país. Em Petrópolis (RJ) e Osasco (SP) a definição da Justiça Eleitoral determinará se serão considerados como válidos os votos destinados aos políticos que tiveram as candidaturas indeferidas. A decisão pode promover até uma nova eleição em Osasco.
Em Petrópolis, Bernardo Rossi (PMDB)
que conquistou 52.951 votos ficou em primeiro lugar. Mas o segundo colocado,
Rubens Bontempo (PSB), que obteve 50.320 votos, está com a candidatura
indeferida. O terceiro colocado, Paulo Mostrangi (PT), conquistou 45.060 votos.
Porém, como Rossi, apontado como vitorioso, não ultrapassou 50% dos votos
válidos, abre a possibilidade para questionamentos judiciais.
Na cidade de Osasco, Jorge Lapas
(PT) substituiu João Paulo Cunha (PT), que retirou a candidatura, e obteve
menos votos do que Celso Giglio (PSDB) cuja candidatura está indeferida. Assim,
segundo especialistas eleitorais, é possível que a Justiça determine novas
eleições. Lapas conquistou 138.435 votos, enquanto Giglio obteve 149.579.
Há ainda situações delicadas em
quatro cidades onde dois candidatos que disputam as eleições estão com os
nomes indeferidos pela Justiça Eleitoral. As cidades são Cedro (Pernambuco),
Monte Alegre (Rio Grande do Norte), Bom Jesus de Goiás (Goiás) e Cedro (Ceará).
Os votos deles foram contados como nulos. Mas ontem (9) o TSE divulgou os
números precisos em cada situação.
Como os votos válidos dados a dois
candidatos ultrapassam 50% dos votos válidos, caso ambos tenham as candidaturas
indeferidas pelo tribunal, haverá nova eleição. Nessas cidades houve elevado
índice de pessoas que não foram votar e que compareceram às seções eleitorais,
mas optaram por votar nulo ou branco.
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